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"POVO DE PORTUGAL" * Início * Política * Política Nacional * Política – Internacional * Opinião * António Justo * Joaquim Vitorino * Colunistas * Patrícia Brighenti * Paulino Fernandes * Tony Cross * Ciência * Desporto * Automobilismo * Ciclismo * Futebol * Vela * Comunidades * Alemanha * França * Brasil * EUA * Angola * África do Sul * Guiné * Moçambique * Suiça * Regiões * Cadaval * Cascais * Ericeira * Lisboa * Mafra * Oeiras * Sintra * Blog * Compromisso de Protecção de Fontes, Ficha Técnica e Colaborações especiais * Publicidade * Contactos PUBLICIDADE SOBRE * Compromisso de Protecção de Fontes, Ficha Técnica e Colaborações especiais * Contactos * Publicidade * Monarquia O Blogue Povo de Portugal nasceu em 19 de Novembro de 2007. Data em que nasceu o Blogue Povo de Portugal, editado durante vários anos em papel, foi percursor dos Jornais de Oleiros e de Vila de Rei. Percorreu a Europa, ligou os Portugueses espalhados pelo mundo com inegável sucesso. Vicissitudes várias, determinaram a suspensão que agora acaba, retomando as edições em online numa primeira fase. Os insistentes incentivos de tantos Amigos espalhados pelo mundo, determinam a indispensabilidade de admitir esta medida que aqui anuncio com prazer e ambição. Voltaremos em breve a estar reunidos na defesa dos mesmos valores, dos mesmos objectivos Pode enviar notícias para o seguinte contacto: povodeportugal.jornal@gmail.com ARQUIVO Arquivo Seleccionar mês Setembro 2021 (4) Agosto 2021 (2) Julho 2021 (5) Junho 2021 (4) Maio 2021 (12) Abril 2021 (2) Março 2021 (6) Fevereiro 2021 (6) Janeiro 2021 (4) Dezembro 2020 (2) Novembro 2020 (3) Outubro 2020 (5) Setembro 2020 (1) Agosto 2020 (4) Julho 2020 (4) Junho 2020 (3) Maio 2020 (2) Abril 2020 (3) Fevereiro 2020 (2) Janeiro 2020 (1) Dezembro 2019 (5) Novembro 2019 (3) Outubro 2019 (2) Setembro 2019 (3) Agosto 2019 (4) Julho 2019 (2) Junho 2019 (1) Maio 2019 (2) Abril 2019 (3) Fevereiro 2019 (2) Janeiro 2019 (2) Dezembro 2018 (3) Novembro 2018 (1) Agosto 2018 (1) Julho 2018 (8) Junho 2018 (3) Maio 2018 (9) Abril 2018 (8) Março 2018 (5) Fevereiro 2018 (4) Janeiro 2018 (2) Dezembro 2017 (7) Novembro 2017 (16) Outubro 2017 (11) Setembro 2017 (6) Agosto 2017 (7) Julho 2017 (4) Junho 2017 (5) Maio 2017 (14) Abril 2017 (16) Março 2017 (15) Fevereiro 2017 (6) Janeiro 2017 (13) Dezembro 2016 (5) Novembro 2016 (8) Outubro 2016 (12) Setembro 2016 (10) Agosto 2016 (4) Julho 2016 (2) Junho 2016 (4) Maio 2016 (1) Abril 2016 (4) Março 2016 (5) Fevereiro 2016 (2) Janeiro 2016 (3) Dezembro 2015 (2) Novembro 2015 (4) Outubro 2015 (3) Setembro 2015 (6) Agosto 2015 (3) Julho 2015 (3) Junho 2015 (13) Maio 2015 (5) Abril 2015 (4) Março 2015 (1) Dezembro 2014 (1) Novembro 2014 (4) Outubro 2014 (3) Setembro 2014 (2) Agosto 2014 (3) DESPORTO * Desporto * Automobilismo * Ciclismo * Futebol * Futebol * Vela VISITE TAMBÉM Jornal de OLEIROS Obrigado pela sua Visita! * 2021/09/30 PORTUGAL TEM 8.209 PESSOAS SEM-ABRIGO Dependência de álcool e substâncias e desemprego são principais causas * 2021/09/29 COMANDOS AFRICANOS NAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS. HISTÓRIAS DE ABANDONO E TRAIÇÃO Comandos africanos nas Forças Armadas Portuguesas. Histórias de abandono e traição “Por ti, Portugal, eu juro!” – Memórias e testemunhos dos comandos africanos da Guiné (1971-1973) é um documentário sobre ex-comandos africanos ... * 2021/09/10 JORGE SAMPAIO FALECEU HOJE Actualização S.A.R. Dom Filipe VI, Rei de Espanha estará no Funeral em Portugal. Antes enviou já telegrama . Telegrama O rei Felipe VI manifestou hoje o seu pesar pela morte do antigo Presidente da República Jorge Sampaio de quem destacou ... * 2021/09/08 I CONGRESSO DOS ANTIGOS COMBATENTES REALIZA-SE EM 30 DE OUTUBRO O I Congresso dos Veteranos de Guerra realiza-se em 30 de Outubro no Colégio Maristas de Carcavelos. Serão discutidas duas importantes moções a apresentar ao Governo posteriormente. * 2021/08/19 AFEGANISTÃO, A GUERRA QUE NÃO VAI ACABAR Afeganistão, a guerra que não vai acabar Com efeito o CMDT Hamad Massoud actual líder da Aliança do Norte, a poderosa força que comandada pelo seu lendário pai Ahmed Shah Massoud derrotou os soviéticos anteriormente, está já no Vale Panchir zona ... ÚLTIMAS NOTÍCIAS * 30 Set PORTUGAL TEM 8.209 PESSOAS SEM-ABRIGO Dependência de álcool e substâncias e desemprego são principais causas * 29 Set COMANDOS AFRICANOS NAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS. HISTÓRIAS DE ABANDONO E TRAIÇÃO Comandos africanos nas Forças Armadas Portuguesas. Histórias de abandono e traição “Por ti, Portugal, eu ... * 10 Set JORGE SAMPAIO FALECEU HOJE Actualização S.A.R. Dom Filipe VI, Rei de Espanha estará no Funeral em Portugal. 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Next page * COMANDOS AFRICANOS NAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS. HISTÓRIAS DE ABANDONO E TRAIÇÃO 2021/09/29 * JORGE SAMPAIO FALECEU HOJE 2021/09/10 * 25 DE ABRIL COM CONTENÇÃO, MAS CELEBRADO 2021/04/25 * EDITORIAL – COVID-19 DESTRÓI O COMÉRCIO ENTRE OUTRAS COISAS 2020/11/25 * JOSÉ MOURINHO ASSINA PELO TOTTENHAM ATÉ 2022/23 2019/11/20 * DIOGO FREITAS DO AMARAL FALECEU AOS 78 ANOS 2019/10/03 * EMIGRANTES NA SUIÇA REGRESSAM EM FORÇA 2019/08/04 * BAIRRO DA TORRE EM CASCAIS COM VISITAS GUIADAS 2019/08/04 * COMANDOS AFRICANOS NAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS. HISTÓRIAS DE ABANDONO E TRAIÇÃO "Por ti, Portugal, eu juro!" - Memórias e testemunhos dos comandos africanos da Guiné (1971-1973) é um documentário sobre ex-comandos africanos e traz memórias de horror para a história de uma "revolução sem sangue". COLONIALISMO""Estes homens ficaram fora da história, num limbo cinzento. Cerca de 600 homens integraram três companhias de comandos africanos na Guiné-Bissau, uma tropa de elite única exclusivamente constituída por negros que serviu Portugal na Guerra do Ultramar. Com a independência, foram abandonados pelo Exército português, que os deixou para trás. Foram perseguidos, torturados e muitos fuzilados. Cinquenta anos depois, as suas versões da história foram ouvidas e reunidas num projeto de tese de doutoramento e num documentário. Os poucos ainda sobreviventes reivindicam direitos que lhes tinham sido assegurados e nacionalidade portuguesa. "O governo português pagará ainda as pensões de sangue, de invalidez e de reforma a que tenham direito quaisquer cidadãos da República da Guiné-Bissau por motivos de serviços prestados às Forças Armadas portuguesas. [...] O governo português participará num plano de reintegração na vida civil dos cidadãos da República da Guiné-Bissau que prestem serviço militar nas Forças Armadas portuguesas e, em especial, dos graduados das companhias e comandos africanos." Este foi o compromisso assumido no Acordo de Argel, que reconhece a independência da Guiné-Bissau, assinado a 26 de agosto de 1974 pelos então ministros dos Negócios Estrangeiros, Mário Soares, e da Coordenação Internacional, António de Almeida Santos. Dos cerca de 400 mil africanos negros que, como portugueses que eram na altura, combateram do lado das Forças Armadas Portuguesas (FAP) contra os movimentos de libertação em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau, o Ministério da Defesa Nacional assume apenas o reconhecimento de "direitos inerentes, consoante cada caso concreto", a "800 militares de origem africana, que combateram pelas Forças Armadas Portuguesas na Guerra do Ultramar, qualificados como deficientes militares". O Gabinete de João Gomes Cravinho não especifica ao DN nem o país de origem nem a que unidades pertenciam. Uma das companhias de comandos africanos em desfile em Bissau © Arquivo pessoal do Coronel Raul Folques Julião Correia, Luís Sambu, Mário Sani, Bubacar Djaló, Lamine Camará e Paulo Rodrigues (fotos em cima, da esquerda para a direita) não estão entre eles. As suas vozes representam as de uma maioria de ex-combatentes portugueses (na altura era essa a sua nacionalidade) e trazem uma história que não é a dos vencedores, nem sequer a conveniente para as narrativas comuns sobre o papel desempenhado por estes homens, que integraram uma unidade de elite do Exército português promovida pelo general António de Spínola - a mesma a que pertenceu o mais conhecido comando africano na Guiné, Marcelino da Mata, falecido em Portugal no início deste ano. Para a Guiné independente foram considerados traidores e não houve contemplações. Para os revolucionários de abril eram um incómodo e foram atirados para o lado sombrio da história. Sorriso e sangue Os testemunhos deste documentário fazem parte de um grupo de cerca de três dezenas de ex-comandos que foram ouvidos na Guiné-Bissau por Sofia da Palma Rodrigues, doutoranda em Pós-Colonialismos e Cidadania Global do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, no âmbito de um projeto de tese sobre este tema, e por Diogo Cardoso, ambos jornalistas da revista digital Divergente, onde será publicado um documentário completo nos meses de outubro, novembro e dezembro (ver entrevista ao lado), um trabalho que contou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação para a Ciência e Computação e do CES. "Por ti, Portugal, eu juro!" - Memórias e testemunhos dos comandos africanos da Guiné (1971-1973) traz novas versões sangrentas e de horror, sem cravos, para a história de uma romântica "revolução sem sangue". Os seus testemunhos são um murro no estômago e obrigam mesmo, a quem ainda não o tinha feito, a olhar de outra forma para este período da história, quando Spínola assumiu o cargo de governador-geral daquele país e comandante-chefe das FAP. No seu plano, ""Por Uma Guiné Melhor", prometeu melhores condições de vida aos então portugueses negros daquele território, para que deixassem de aderir à causa do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde). Na linha da frente deste projeto, a que Cabral chamou política de "sorriso e sangue", estavam os comandos africanos, combatentes escolhidos entre os mais fortes para as missões mais complexas de contrassubversão, como braço armado do desígnio de Spínola que promovia a imagem de uma nação integradora e multirracial. "Sou português, em todos os sentidos sou português. Juro!", declara para a câmara Julião Correia, soldado da 1.ª Companhia de Comandos Africanos da Guiné, de braço erguido. "Eu não jurei duas bandeiras, apenas uma", afirma Lamine Camará, da 2.ª Companhia, que não esconde a sua revolta: "Sinceramente, arrependo-me de não ter ido para a guerra de libertação. Virei-me contra a minha família, meus irmãos. E afinal por quem lutei? Lá no Ministério da Defesa puseram miúdos que nada fizeram pelo país. Eu fiz mais por Portugal do que aquela gente que está lá", afirma indignado. "Abandonaram-nos. Sinceramente, abandonaram-nos completamente. Ficámos filhos, sem pai e sem mãe [...]. Portugal tem todos os nossos documentos [...]. Sou português para sempre. O meu sentido é português. Porque jurei a minha pátria, sou português", declara, de olhos embargados de lágrimas, Mário Sani, que foi perseguido depois de 1975 e esteve fugido durante mais de três décadas em vários países da África Ocidental. "Encontrámo-nos com Mário Sani pela primeira vez em 2018. Regressara há pouco de uma fuga que durou mais de 40 anos, depois de ter sido perseguido e preso pelo PAIGC em 1975. O seu corpo magro e periclitante estava presente, mas a vida do homem fardado, jovem e forte, que nos fitava da fotografia pendurada na parede, parecia ter sido sugada", é contado no documentário. SEM ESCOLHA IDEOLÓGICA Sani lembra-se bem do dia em que viu Spínola pela primeira vez. Segundo o trabalho de Sofia Palma Rodrigues e Diogo Cardoso, "tinha acabado de ser ferido numa perna quando o governador o foi visitar ao hospital. Disse-lhe para ter coragem, defender a terra, defender a bandeira, e até lhe apertou a mão - a mesma mão a que, anos mais tarde, seriam arrancadas as unhas como castigo pelo serviço prestado a Portugal". Mário Sani contou-lhes que o general do monóculo "falava sempre muito bem. Dava-nos coragem durante a instrução militar. Não sabíamos que estávamos a ser enganados, que era mobilização. Quando nasces nas mãos de alguém, pensas que tudo o que essa pessoa te diz é verdade, ou não? Não conhecia a finalidade da guerra, achava só que o PAIGC era o agressor. Só depois da independência vim a perceber", recordou. Sani, Julião Correia e Lamine Camará morreram já depois de terem dado o seu testemunho, antes de receberem, ou as suas famílias, qualquer apoio português. "A maioria destas pessoas não fazia uma escolha ideológica. As pessoas eram empurradas para um lado ou para o outro. Ou porque viviam em Bissau e iam para as FAP, ou porque estavam no campo e iam para o lado do PAIGC. Não era uma escolha", assinala Sofia Palma Rodrigues. Esta tarde, este trabalho vai ser apresentado numa sessão privada no Museu do Aljube ("porque tem uma bandeira da memória e este trabalho é sobre a memória") e vão estar presentes dois ex-comandos, Abdulai Djaló, 73 anos, e Juldé Djaguité, 71, das 1.ª e 2.ª Companhias, respetivamente. Ambos residentes atualmente em Portugal. Abdulai Djalõ, 73 anos © Diogo Cardoso / Divergente "O pai de Abdulai era perseguido pela PIDE e ele entendeu que a melhor forma de defender a vida da família era ir para os comandos. Depois do 25 de Abril, quando conseguiu vir para Portugal e enquanto esperava a ajuda da Associação de Comandos, dormiu numa cadeira encostada a um prédio num bairro de Chelas. Depois foi viver para uma casa onde estavam outros antigos tropas. Passados dois ou três anos, a Associação de Comandos conseguiu-lhe um lugar como porteiro num parque de campismo, mandou vir a mulher e os filhos e viveram vários anos numa tenda. Hoje tem um grande orgulho de ter conseguido comprar uma casa", conta Sofia Palma Rodrigues. Juldé Djanguité, 71 anos © Diogo Cardoso / Divergente Juldé era furriel e teve de fugir depois do 25 de Abril para o Senegal, onde esteve "bastantes anos" escondido", até que conseguiu que a embaixada portuguesa o autorizasse a vir para Lisboa. "É muito consciente dos seus direitos. Trabalhou cá e, com a ajuda da Associação de Comandos, num processo que demorou anos, tem uma reforma. Mas ainda assim é de soldado, e não de furriel, que era o posto dele, que não lhe foi reconhecido", assinala a autora. Amanhã, dia 30, será feita uma apresentação pública do documentário junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Belém. Contactada pelo DN, a Associação de Comandos recorda que em 1977 conseguiu resgatar "cerca de 90 militares africanos que tinham fugido para o Senegal para escapar aos fuzilamentos". O presidente José Lobo do Amaral assinala "as enormes dificuldades e sofrimento que estes homens passaram". Sublinha que a Associação "foi dando algum apoio para a integração" destes militares em Portugal, mas que "só hã cerca de 12 anos conseguimos resolver o problema da nacionalidade a um número razoável deles". Lobo do Amaral defende que "todos estes ex-combatentes" recebam "os seus direitos, principalmente no que diz respeito ao apoio na doença que, com a idade já avançada e as mazelas da guerra, será o mais urgente" O coronel Raul Folques foi o último comandante do Batalhão de Comandos da Guiné, que integrava as três companhias de comandos africanos. "É urgente ouvir estas pessoas e fazer justiça", afiançou ao DN. Este oficial foi destituído do seu posto logo após o 25 de Abril e entende que "as reivindicações de todos estes ex-comandos são válidas. Foi feita uma grande injustiça a estes militares, que se consideravam e consideram ainda portugueses. Foram humilhados, ostracizados, muito maltratados a todos os níveis. Roubaram-lhes a nacionalidade, e esse é um direito que nunca lhes devia ter sido retirado", assevera. Nos últimos anos, a Associação dos Filhos e Viúvas dos Antigos Combatentes Portugueses da Guiné tem organizado manifestações à porta da Embaixada de Portugal em Bissau a reivindicar o pagamento de pensões de sangue e invalidez. É tarde demais para estas pessoas? "Não é. Elas não sentem que seja tarde demais. Enquanto estiverem vivas, se forem reconhecidas já é bom", diz Sofia Rodrigues. * Com a devida vénia ao DN e a valentina.marcelino@dn.pt Mais informações * ACTUALIZAÇÃO S.A.R. Dom Filipe VI, Rei de Espanha estará no Funeral em Portugal. Antes enviou já telegrama . Telegrama O rei Felipe VI manifestou hoje o seu pesar pela morte do antigo Presidente da República Jorge Sampaio de quem destacou "o seu legado e o seu firme e profundo empenho" no fortalecimento dos laços com Espanha. O monarca enviou um telegrama ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa onde expressou as suas "mais sinceras condolências" em seu nome, do Governo e de todos os espanhóis pela morte de Sampaio, hoje, aos 81 anos de idade, num hospital em Lisboa. "Uma triste perda de alguém que foi sem dúvida uma grande personalidade no seu país, na Europa e América Latina e no mundo", disse Felipe VI, de acordo com a cópia do telegrama enviada à agência Lusa. O monarca espanhol afirma que Jorge Sampaio será sempre recordado pelo "seu legado e pelo seu firme e profundo empenho em reforçar as relações entre Espanha e Portugal". Juntamente com a Rainha Letizia, Felipe VI também transmitiu as suas condolências à viúva do falecido antigo Presidente e a todos os seus familiares, assim como o seu "afeto ao querido povo amigo de Portugal". . Primeiro Ministro de Espanha fala de Jorge Sampaio O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, já tinha lamentado hoje a morte de Jorge Sampaio, que considerou, através da sua conta na rede social Twitter, ter sido “um grande político, um grande construtor de consensos e precursor de alianças entre a esquerda" portuguesa. Pedro Sánchez, também secretário-geral do PSOE, o partido socialista espanhol, terminou a sua curta declaração manifestando, em português, os seus sentimentos aos “entes queridos” de Jorge Sampaio e a toda a “família socialista portuguesa”. Por seu lado, o PSOE, também através do Twitter, lamentou a morte do ex-chefe de Estado, “um grande socialista, de profundas convicções e um grande humanista. FALECEU O EX – PRESIDENTE JORGE SAMPAIO Jorge Sampaio nasceu em 1939 e faleceu hoje, 10/9/2 021 Dizer que se perdeu um Homem extremamente culto, comprometido com a Democracia e, evidentemente com a solidariedade é pouco. Jorge Sampaio foi um Advogado defensor de presos políticos, veio do MES para o PS e passou por tantos e tão diferentes cargos que pode dizer-se viveu plenamente com responsabilidade a Democracia. Foi com Jorge Sampaio que o PCP começou a ter visibilidade e a tornar-se imprescindível no Regime Democrático e na Câmara de Lisboa. Profundamente respeitado, extremamente culto, Portugal perde um vulto incontornável. O nosso Jornal, o Director e Colaboradores apresentam sentidas condolências à Família e Amigos. PF …………………. Jorge Fernando Branco de Sampaio nasceu em 1939, em Lisboa. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, exerceu advocacia durante largos anos. A sua intervenção cívica e política emergiu no movimento académico dos anos 60, altura em que foi Presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito e Secretário-Geral da Reunião Inter Associações Académicas. Manteve sempre uma intensa intervenção nos movimentos políticos que precederam abril de 1974. Após abril de 1974 exerceu variados cargos públicos, nomeadamente o de Secretário de Estado da Cooperação Externa, deputado da Assembleia da República, membro do Conselho de Estado e Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido eleito Presidente da República em 1996, cargo que manteve durante dez anos. Entre 1979 e 1984, enquanto membro da Comissão Europeia dos Direitos do Homem no Conselho da Europa, desenvolveu um importante trabalho na defesa dos Direitos Fundamentais do Homem. Esteve presente na Universidade de Aveiro em ocasiões diversas e acompanhou com manifesto interesse o desenvolvimento da instituição, sendo de referir, a título de exemplo, o seu apoio a iniciativas sobre ciência e inovação, desenvolvimento local, cultura e cidadania. A sua presença na cerimónia comemorativa dos 25 anos da Universidade foi um momento significativo de reconhecimento público dos contributos da Universidade para com o País. A promoção da língua portuguesa e o estreitamento das relações entre os PALOP e o Brasil foram linhas de força da sua ação enquanto Presidente da República, tendo acompanhado atentamente o processo de transição de Macau e o processo de independência de Timor-Leste, com importância reconhecida no seu desenvolvimento. Atualmente integra o Conselho de Estado e exerce altos cargos internacionais, nomeadamente de Enviado Especial para a luta contra a Tuberculose, designado pela ONU. Em abril de 2007 foi nomeado Alto Representante das Nações Unidas para o Diálogo das Civilizações. Em 2008 foi nomeado Doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro. PF Mais informações * EDITORIAL O 25 de Abril de 2021, 47 anos após a vitória da Democracia sobre a ausência de liberdades, o fim do medo, a caminhada para novos valores, acontece este ano num momento de pandemia que a todos afecta e, como sempre, mais a uns que a outros. Não vamos assim marchar na avenida, mas celebramos. Importa meditar nos que estão de novo a ficar para trás, no desemprego, nos que para sempre cairão sem hipótese de recuperar. Importa meditar sobre o que fazer com as ameaças à liberdade de imprensa, nos que produzem notícias enganadoras empurrando para o desaire e para o regresso a algo que não queremos mais. Pensar ainda como explicar aos que nasceram depois do 25 de Abril de 1974 e não sabem a miséria e a ignorância que caracterizava o país nem conheceram a guerra em África que ceifou vidas e destruiu bens materiais, impedindo o investimento no desenvolvimento que não existia porque todos os recursos eram canalizados para a guerra. Em suma, muito para refletir, mas celebrando sempre o 25 de Abril e o que representa para um povo. PF Mais informações * EDITORIAL A pandemia que persiste e não se vê como pode terminar, apesar de tanta notícia sobre vacinas, tememos que as mesmas demorem e se arrastem no tempo, mesmo depois de chegarem aos diferentes países, teremos pela frente um enorme problema de logística e depois vacinação. Demorará muitos meses depois de chegarem as vacinas até as mesmas terem efeito na população, restando saber qual o efeito e a validade do tempo após a vacinação. Ou seja, depois de vacinado, quanto tempo permanece a imunidade? Sucedem-se as manifestações a pedir apoio lancinante em alguns sectores, o comércio em geral, a restauração, a cultura, etc, etc. Pedimos porque estamos em desespero e nem conseguimos pensar de onde poderá vir tanto dinheiro? Há aproveitamento político extremo, nenhum governo faria melhor e mais valia pensar, ser prudente e pedir sim, mas com critério. É inegável que por mais apoios, muitas empresas ficam sem futuro. O turismo em que assentava a economia, desapareceu e com ele tornaram-se obsoletos imensos negócios que nem vale a pena serem apoiados, pois, depois do apoio fecham mesmo e em definitivo. Em Lisboa fecharam já 111 lojas de todo o tipo. Muitas mais vão fechar. A quantidade inusitada de restaurantes e cafés que faz lembrar a enorme quantidade de indivíduos candidatos às Eleições Presidenciais, só é possível em Portugal e, tememos que os populistas que se manifestam e são apoiados por imensa imprensa, arrastem o país para soluções políticas indesejáveis e que só piorarão as condições dos actuais carentes que verão de novo a força a esmagar soluções. É muito complicado em Democracia manter a ordem nestas circunstâncias. Caminharemos para uma ditadura a breve prazo? É isso que os cidadãos querem? A fome é má conselheira, sabemos bem do que falamos e, um povo genericamente inculto, que não lê e não se cultiva, é instrumento fácil de manejar. Reflitam enquanto estão a tempo. Director Mais informações * . José Mourinho aceita desafio bem duro . O regresso de José Mourinho é saudado em todo o mundo José Mourinho será o novo treinador do Tottenham, sendo o escolhido para suceder no cargo a Mauricio Pochettino, despedido esta terça-feira, devido aos maus resultados da equipa do norte de Londres. Será o regresso de Mourinho ao activo e ao futebol inglês, onde orientou o Manchester United e o Chelsea, este em duas ocasiões. Recorde-se que o treinador português, de 56 anos, está sem trabalhar há cerca de um ano, quando foi demitido do comando do Manchester United. O Tottenham encontra-se atualmente no 14.º lugar da Premier League, com 14 pontos em 12 jornadas (três vitórias, cinco empates e quatro derrotas). Tem bem encaminhada a qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões, com 7 pontos em quatro jornadas. [caption id="attachment_4442" align="alignnone" width="150"] Mourinho[/caption] Mais informações * Vítima de doença prolongada, faleceu o Mestre em Direito, um dos Fundadores da Democracia em Portugal [caption id="attachment_4419" align="alignnone" width="150"] Diogo Freitas do Amaral com Sá Carneiro, Mário Soares e A.Cunhal [/caption] Oriundo da Democracia Cristã, fundou o CDS e, alguns anos depois, aproximou-se do Centro - Direita e estabeleceu pontes com Mário Soares, por exemplo e antes com Sá Carneiro. Frontal, extremamente culto, insigne Mestre, travou com Mário Soares uma épica "batalha" nas Presidenciais que perderia por pouco. Tornaram-se de adversários, em grandes Amigos. Diogo Freitas do Amaral exerceu diferentes e importantes cargos políticos, incluindo as Nações Unidas, afastando-se do CDS. Conhecia bem o problema da Monarquia em Portugal e, por diversas vezes reuniu com Dom Rosário de Bragança, reconhecendo que Dona Maria Pia era uma Princesa de Portugal, sucessora de Dom Carlos I. [caption id="attachment_4420" align="alignnone" width="150"] Diogo com Dom Rosário de Bragança[/caption] As condições políticas em Portugal não permitiram que tal desígnio fosse conseguido, nem é hora agora de entrar nessas matérias, e pelo contrário, é hora de apresentar condolências em nome da Casa Real de Portugal, particularmente de Dom Rosário, ( que aqui expresso devidamente autorizado para o efeito). Nota da Direcção: O Director e Colaboradores apresentam sentidas condolências à Família e Amigos Mais informações * A primeira geração de portugueses na Suiça está a chegar à reforma e a pensão é demasiado baixa para o custo de vida. Só em 2018 regressaram mais de 10 000, o dobro de 2013. As rendas de casa são muito altas, o seguro de saúde individual importa mensalmente em mais de 500 euros. As reformas, pouco superiores a 2000 euros, não permitem continuar a viver de forma positiva. Nuno Santos, presidente da Associação de Apoio à Comunidade Portuguesa na Suiça, diz que há " quem tenha dívidas porque o salário não chega ou está no desemprego ". A recente alteração de informação financeira entre países da OCDE, permitiu ao fisco suiço saber se o património adquirido é todo declarado e, muitos portugueses nunca o fizeram e são agora obrigados a declarar. O fisco faz depois os acertos que estão a colocar a comunidade em pânico. O programa do IEFP "regressar", está a ser bastante utilizado. O apoio pode atingir 6 536 euros. A redução do IRS em 50% para quem emigrou até 31 de Dezembro de 2015 e regresse em 2019 ou 2020 e não tenha residido em Portugal nos últimos 3 anos, não tenha dívidas à segurança social ou finanças é um factor positivo. Outros apoios são a redução em 20% no IRS durante 10 anos e não exige que tenham emigrado até 2015, precisando apenas de não ter vivido em Portugal nos 5 anos anteriores. A isenção de impostos relativos às reformas é outro apoio significativo durante 10 anos. A generalidade dos portugueses que regressam, possuem a sua casa própria em que investiram ao longo dos anos, são apenas surpreendidos pelo regresso a aldeias já praticamente "sem vida"... O Portal das Comunidades diz que há gabinetes em 157 Câmaras, 142 já a funcionar e os restantes em fase de instalação, outro apoio a consultar. Na Suiça há 3 tipos de autorização de residência: O "Permis L" é uma autorização anual que originou em 2018, 924 regressos. O "Permis B", autorização de 5 anos, originou 3 804 regressos e o "Permis C", autorização definitiva, originou 5 526 saídas, sendo que no total, em 2018 regressaram mais de 10 254 pessoas. PF * Fontes: Expresso e IEFP. Mais informações * Visitas guiadas para turistas ao percurso de arte urbana no Bairro da Torre Sábado, logo pela manhã, o Bairro da Torre acolheu 18 jovens de várias nacionalidades para uma visita guiada à galeria de arte cujas telas são as empenas dos prédios do bairro. Um percurso através de um verdadeiro museu de arte urbana com obras de vários artistas que não deixa ninguém indiferente. É esta a nova aposta da Associação "Somos Torre" que promove as visitas guiadas e está a ser um sucesso. Neste momento são 23 as empenas transformadas em arte por vários artistas. Tudo começou em 2016 com a terceira edição do Festival de Arte Urbana Muraliza. Depois de duas edições bem sucedidas do festival, e havendo necessidade de identificar novos espaços para expressar a arte, a Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a associação de moradores, trouxe ao Bairro da Torre vários artistas. A mudança, além da cor e beleza, fez sentir a outros níveis. Nesse ano, da parceria entre a Fundação “O Século” e o Clube das Gaivotas da Torre - Associação Juvenil, nasceu a Associação "Somos Torre", um projeto de empreendedorismo social no âmbito do programa "Take.it" que assenta na premissa de que todos têm um talento, uma vocação. Apenas precisam de oportunidade e contexto para identificá-la. Rapidamente, o bairro transformou-se em motivo de atracção turística, juntando-se mesmo a música com a primeira edição do Festival do Infinito. Tal foi o sucesso que, este ano, está já em preparação, envolvendo todos os serviços municipais que trabalham com jovens, a segunda edição do Festival do Infinito, que irá acontecer em 2020. Para José Avelino, presidente da Associação "Somos Torre", a associação veio ajudar a requalificar a comunidade que estava muito vandalizada. "Ao fazermos estes trabalhos no Bairro envolvemos toda a comunidade e conseguimos criar um espírito de preservação e conservação destas obras, por parte de toda a comunidade”, explica. “As vistas guiadas que fazemos são uma forma de abrirmos o Bairro ao Mundo, trazendo outras pessoas à nossa comunidade”, acrescenta Claudino Brito, vice-presidente da "Somos Torre". Os dois mentores deste projeto são unânimes: "os moradores em geral, e os jovens em particular, estão apostados em desfazer a ideia de que o Bairro da Torre é um bairro problemático do concelho de Cascais". Mas como se consegue operar esta transformação? Através da cultura. "Esta tem sido uma das apostas da Associação "Somos Torre" para lutar contra esse estigma", explicam. Por outro lado, e dada a experiência dos jovens nesta área, vai em breve arrancar outro projeto: RANart, um dos projetos de jovens a ganhar financiamento através do programa "Up 2 YOUth", promovido pela FatorC, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. Até 3.000 euros, estes projetos visam ajudar os jovens a desenvolver competências transversais através da criação e implementação das suas próprias ideias, envolvendo e impactando a comunidade em que estão inseridos. As expectativas são muito animadoras, pois os jovens têm deixado marcas muito positivas no bairro, revelando outras facetas da comunidade. Sobre a Associação "Somos Torre" | Foi formada no âmbito do Projeto do Take.it - Talentos e Artes com Criatividade e Empreendedorismo, enquadrado pelo Programa Escolhas – gerido pela Ideias Oblíquas. Nasceu da parceria entre a Fundação “O Século” e o Clube das Gaivotas da Torre - Associação Juvenil. Trata-se de uma resposta inovadora para os jovens residentes nos territórios da Torre e da Galiza no concelho de Cascais. Mais informações COLUNA DE: * António Justo * Joaquim Vitorino * Luís Henriques * Patrícia Brighenti * Paulino Fernandes * Sérgio Carvalho | DELITO DE OPINIÃO * Tony Cross EDITORIAL 29 Set Comandos africanos nas Forças Armadas Portuguesas. Histórias de abandono e traição “Por ... 10 Set Actualização S.A.R. Dom Filipe VI, Rei de Espanha estará no Funeral em Portugal. Antes enviou ... 25 Abr EDITORIAL O 25 de Abril de 2021, 47 anos após a vitória da Democracia sobre a ausência de ... 25 Nov EDITORIAL A pandemia que persiste e não se vê como pode terminar, apesar de tanta notícia sobre ... NOTÍCIAS | OPINIÃO 30 Set Dependência de álcool e substâncias e desemprego são principais causas 29 Set Comandos africanos nas Forças Armadas Portuguesas. Histórias de abandono e traição “Por ... VÍDEOS DE PORTUGAL Historia de Portugal - Contada em 7 minutos Discurso de Henrique V CONSULTAR NOTÍCIAS… Consultar Notícias… Seleccionar categoria Ciência (23) Comunidades (323) Alemanha (19) Angola (3) Brasil (6) EUA (20) França (6) Guiné (27) Patrícia Brighenti (12) Moçambique (4) Portugal (209) Suiça (14) Cultura (52) Desporto (11) Automobilismo (1) Futebol (4) Vela (1) Jornal (372) Editorial (20) Opinião (357) António Justo (17) DELITO DE OPINIÃO – Sérgio Carvalho (1) Joaquim Vitorino (54) Paulino Fernandes (222) Tony Cross (8) Política (127) Política Internacional (39) Política Nacional (19) Regiões (76) Cadaval (10) Cascais (26) Ericeira (2) Lisboa (14) Mafra (4) Oeiras (20) Sintra (2) NOTÍCIAS | POLÍTICA PORTUGAL TEM 8.209 PESSOAS SEM-ABRIGO Dependência de álcool e substâncias e desemprego são principais causas MENSAGEM DO MENTOR Queremos conversar com todos, ajustar pontos de vista, criar a alternativa. Todos somos poucos para “ um cabo das tormentas tão grande”. Paulino B. Fernandes - Mentor POR PAULINO FERNANDES 30 Set Dependência de álcool e substâncias e desemprego são principais causas 29 Set Comandos africanos nas Forças Armadas Portuguesas. Histórias de abandono e traição “Por ... TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO BLOGUE POVO DE PORTUGAL COLUNA DE: * António Justo * Joaquim Vitorino * Luís Henriques * Patrícia Brighenti * Paulino Fernandes * Sérgio Carvalho | DELITO DE OPINIÃO * Tony Cross SOBRE JPP * Compromisso de Protecção de Fontes, Ficha Técnica e Colaborações especiais * Contactos * Publicidade * Monarquia COMENTÁRIOS DOS NOSSOS LEITORES * Paulino Fernandes em História dos Comandos portugueses e outros factos relevantes * Edite em História dos Comandos portugueses e outros factos relevantes