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BRAUN CAFÉ

"Servindo bem para servir sempre"


AJUDE UM RESTAURANTE FICANDO EM CASA


JANEIRO 23, 2021

Ontem a dona do Bia Hoi SP , pub vietnamita no Centro de São Paulo, disse ao UOL
que a volta da fase vermelha sem planejamento quebra as pernas dos bares e
restaurantes. Infelizmente essa é a situação de milhares de estabelecimentos do
país. Entendo o argumento de que o lockdown deveria ser mais planejado, mas
infelizmente as pessoas não ficam em casa, se aglomeram, e o resultado é que
temos mais de 215 mil mortos no país. É duro, mas tem que fechar. O que eu fiz
foi pedir um delivery do Bia Hoi e recomendo que você faça o mesmo. Fique em
casa e peça a comida do seu lugar favorito.

Bahn Bot Loc: massa fininha de arroz em molho aromático com recheio vegano do
Bia Hoi SP

O delivery do Bia Hoi não é dos grandes aplicativos – provavelmente uma forma de
driblar as taxas dos grandes apps, que também pesam nas contas dos
estabelecimentos. Eles usam o Menew, outros usam o Delivery Direto e dá tudo
certo.

Pedi uma entrada de Bahn Bot Loc pastéizinhos de massa fininha de arroz em molho
leve e aromático com recheio vegano – tem de camarão, mas virei alérgica depois
dos 30 .

A porção acompanha cebolas crocantes, coentro fresco e rodelinhas de pimenta
dedo de moça embalados separadamente pra você salpicar por cima. Depois de
passar o spray de alcool 70% nas embalagens, montei a porção em um prato bonito
e mandei ver com a Dama Pielsen (R$ 14) no cardápio de cervejas do pub.

Ah sim, o coentro tem tudo a ver. Aprendi a comer coentro com moqueca e comida
tailandesa. Faz toda a diferença e fica uma delícia. Dê uma chance ao coentro.

Pho Bo: caldo clássico vietnamita cheio de sabor e frescor com macarrão de arroz
e alcatra cortada bem fininha

O combo de entrada e prato principal saiu por R$ 58. A estrela foi o Pho Bo, que
segue a teoria do lamen japonês só que com sabor totalmente diferente na
prática. O caldo de carne vem à parte (recomendo um ou 2 minutos no microondas
pra ficar beeem quente).

Aí você monta numa tigela/bowl o macarrão de arroz, as fatias de alcatra bem
fininhas, cebolinha e a pimenta. Depois despeja o caldo quente com cuidado, dá
uma mexida de leve pra soltar o macarrão e cozinhar a carne. Finalize com as
folhas de hortelã, manjericão e o broto de feijão por cima (todos embrulhados a
parte), esprema o limão e abraça a felicidade. O pho é quente, refrescante e
traz muito sabor.

O respeitável Royal Burger, com bacon caramelizado no açúcar mascavo, do Royal
Meat

Para fugir das altas taxas dos aplicativos como iFood, Uber Eats e Rappi, muitos
restaurantes também oferecem delivery pelo celular. Quando fizer seu pedido em
uma dessas plataformas aproveite para perguntar se eles têm entrega pelo
WhatsApp. O pessoal do Royal Meat, no Paraíso, tem essa opção. Recomendo o
respeitável Royal Burger. Dá água na boca só de escrever… rs

Pra não deixar o Braun Café em lockdown por tanto tempo vou procurar postar mais
dicas de delivery. A querida @FabianaMonte já deu uma dica de comida indiana do
Chef Gopal Pandaran. Você pede pelo Whats, ele entrega em uma hora com carro
exclusivo e a comida chega quentinha.

Traga sua dica aqui para o blog, compartilhe o post com os amigos e segure as
pontas no isolamento pra gente sair logo dessa. #vemvacina #fiqueemcasa
#peçadelivery


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Tags:bia hoi sp, delivery, lockdown, restaurante vietnamita, são paulo

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O TESTE DO LAMEN PRA VIAGEM


JULHO 23, 2020

Shio ramen do Jojo Lab: embalagem cuidadosa e instruções de preparo

A essa altura do isolamento você já deve ter pedido muita comida pelo delivery e
isso vem ajudando muitos restaurantes a segurarem as pontas. Resolvi testar a
entrega de três casas de ‘ramen’ e conto aqui a experiência. No geral, embora o
noodles cheguem “unidos venceremos”, é só esquentar bem o caldo que dá pra matar
a saudade numa boa, sem sair de casa.

Bimiya Ramen

 * Shio Lamen e karaage do Bimiya
 * 

A lamen house aberta no Paraíso pouco antes do início do isolamento também
permite a retirada no local. O serviço de take out é uma boa para quem é vizinho
e se livra da taxa de entrega, mas vale se mascarar e tomar todos os cuidados.
A embalagem foi a que menos gostei porque o recipiente longo de isopor
dificultou um pouco o processo de consumir o caldo. O shio ramen da casa (R$ 35)
é bem preparado e com caldo bastante suave. O franguinho frito (karaage) estava
uma delícia (a porção com quatro pedaços custa R$ 22, mas vale o investimento).
A entrega no iFood saiu por R$ 7 e o restaurante também usa o aplicativo
MenuDino como alternativa.
Bimiya no Insta: https://www.instagram.com/bimiya.ramen/

Hidden by 2nd Floor

Shoyu ramen do Hidden by 2nd floor para viagem

O Hidden, em Moema, já apareceu em mais de um post aqui no Braun Café e é um dos
meus favoritos. Eles estão com algumas promoções como o Bun – pãozinho cozido no
vapor com recheios diversos como pancetta com kimchi – pela metade do preço se
você pedir com qualquer lamen da casa.

Desta vez pedi somente o Shoyu Ramen (R$ 37) e gostei tanto do sabor como da
apresentação. Importante esquentar o caldo mais um pouquinho antes de
acrescentar ao prato com os ingredientes. Assim como o Bimiya, eles têm o
cuidado de enviar a alga embalada separadamente para ficar crocante na hora de
servir. A taxa de entrega do iFood ficou em R$ 9,99 até o Paraíso.
Hidden no Insta: https://www.instagram.com/hiddenby2ndfloor/

Jojo Lab

 * “Daniela San, Arigatô” é muito fofólo
 * Shio Ramen em embalagem sustentável

Só o recado fofólo no pacote já aquece o coração. O Jojo Lab conquistou meu
paladar com o Shio Ramen mais gostoso (R$ 37) e foi o melhor dos três também no
quesito embalagem. O caldo vem em recipiente de papelão com um lacre de alumínio
– igual ao dos iogurtes – para não vazar mesmo. A embalagem com os nooddles
também é de papelão especial impermeável e traz na tampa a instrução de como
servir. A dica é esquentar o caldo dois minutinhos antes.

O Jojo entrega pelo Rappi e pelo deliverydireto.com.br, mas nesse último a taxa
de entrega é de R$ 19 da Vila Mariana para o Paraíso (eita!). Pelo Rappi sai por
R$ 10.50 considerando R$ 3 de gorjeta.
JoJo no Insta: https://www.instagram.com/jojo_ramen/?hl=pt

Aproveite as dicas, #fiqueemcasa e bora lamen!







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QUE VENHA O VEGANO!


MARÇO 1, 2020

A Lasanha Raw com o incrível molho marinara do PlantMade.

São Paulo oferece cada vez mais opções criativas dos veganos, vegetarianos e
simpatizantes [como eu]. O PlantMade veio direto da Califórnia para o Brasil em
maio do ano passado e mostra que comida sem carne ou laticínios pode ser
perfeitamente saborosa.

Homus de beterraba defumada é ótima opção para compartilhar.

Estive por lá para almoçar com a Fabi, minha irmã nutricionista, vegana e
desbravadora dos bons restaurantes sem carne da cidade e fiquei impressionada
com a cozinha do lugar. Começamos com uma colorida entrada de homus de beterraba
defumada (R$ 33 ) com legumes frescos e crackers de sementes.

Cacio e Pepe com fettuccine de feijão verde também é uma boa pedida.

Entre os principais, pedimos o carros-chefe da casa. O Cacio e Pepe (R$ 46), com
fettuccine (harusame) de feijão verde, molho de castanha de caju, pimenta do
reino purê de azeitonas verdes e folhas picantes. Muito saboroso, mas o que mais
impressionou foi a Lasanha Raw. A torre de fatias finas de abobrinha se
equilibra com um precioso molho de tomates (‘marinara’) e a cremosa ricota de
macadâmia. Simples e delicioso (R$ 48).

Para beber: Kombucha, Suco Amarelo (foto) e opções com álcool.

Para beber a Fabi pediu kombucha e eu um Suco Amarelo com abacaxi, maracujá,
carambola, manga e capim-santo (R$ 15) bem vibrante. O cardápio inclui
alcoólicos como vinhos, cervejas artesanais e drinks e cafés.

Galette de frutas e café coado para fechar.

Ao passar pela vitrine de doces logo na entrada do PlantMade você já sabe que
não vai resistir à sobremesa. Provamos mousse de chocolate (R$ 17) com café
expresso (R$ 6) e tortinha de frutas (R$ 14) com café coado (R$ 7) para fechar o
almoço bem felizes e saudáveis. Dá pra voltar só para provar uma linda fatia de
bolo de chocolate ou mesmo para tomar café da manhã.

PlantMade
Praça Villaboim, 111, Higienópolis – São Paulo, SP
Horários: Segunda a Sábado das 10h às 23h. Domingos das 9h às 16h.
Insta: https://www.instagram.com/plantmadesp/



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UNIDOS DA COMIDA TAIWANESA


FEVEREIRO 16, 2020

A incrível receita de berinjela empanada à moda taiwanesa do Mapu, na Vila
Mariana.*

O restaurante taiwanes Mapu, na Vila Mariana, é minha dica para quem quer se
divertir no carnaval de São Paulo e experimentar uma comida diferente e
deliciosa entre um bloquinho e outro.

Cogumelos sortidos com macarrão de arroz para aproveitar o molho.*

Ao provar a berinjela empanada ao molho de missô e shoyu (R$ 23) você entende
porque a casa está sempre lotada. Eu nem sou muito fã de berinjela, mas fiquei
impressionada com o empanado crocante por fora e cremoso por dentro. A receita é
da mãe dos donos. Imperdível.

Costelinha de porco ao molho de tamarindo e cupuaçu com castanha de caju e
coentro.*

O Mapu começou como food truck e ainda circula por aí, mas também decidiu fixar
sua cozinha no ano passado em uma simpática casinha na Rua Áurea. Na minha
primeira visita com uma turma de amigos ficamos só nas entradas, nos pratos para
compartilhar.

A porção de cogumelos no vapor é outra surpresa boa (R$ 28). O prato de
cogumelos variados servidos em um leve molho de shoyo, alho, cebolinha vem
acompanhado de um finíssimo macarrão de arroz que você mistura ao caldo depois.
Só alegria.

Xian Bing Nirá: dumplins grelhados com recheio vegetariano.*

Prove também a costelinha de porco hoisin com molho de tamarindo, cupuaçu,
castanha de caju e coentro (R$ 25) acompanhada de tomates verdes, o Taiwan
frango crocante bem sequinho servido com manjericão (R$ 25) e os dumplins Xian
Bing Nirá com recheio de vegetais. Uma delícia com a pimentinha da casa (R$ 16
duas unidades).

Taiwan frango crocante bem sequinho com folhas de manjericão.*

O cardápio de Baos, sanduíches com pão bem macio cozido no vapor, também merece
ser explorado. Prove o suculento Taiwan Bao Tradicional (R$ 20) que leva
panceta, amendoim e coentro ou a versão com carne de porco desfiada (R$ 19).
Para os vegetarianos tem opções com ‘carne’ vegetal e com cogumelos.

Taiwan Bao Pulled Pork com amendoim e coentro.*

Para refrescar você pode optar por bebidas taiwanesas como a sidra de maçã (R$
8) ou pelas cervejas artesanais de Campinas da Cervejaria Tábuas, como a Lenha
APA (R$ 31). Como as artesanais têm preço elevado você também pode contar com
uma Heineken long neck (R$ 10).

Sidra taiwanesa é uma das opções para refrescar assim como as cervejas da
Tábuas.*

Entre as duas opções de sobremesa está o intrigante Ice Bao – um pão no vapor
recheado com sorvete de gergelim preto. A cor cinzenta do sorvete nã é muito
atrativa, mas o saber é interessante. É legal para matar a curiosidade.

O cardápio do Mapu inclui pratos com arroz e noodles, mas na próxima vez eu
chego lá. Legal dar uma espiada no Insta dos caras para ver os horários durante
o Carnaval e checar cedo.

*Agradecimentos ao amigo Edgard Kanamaru pelas ótimas dicas gastronômicas e
belas fotos.

Mapu restaurante
Rua Áurea, 307 – Vila Mariana, São Paulo (SP)
Tel. e WhatsApp: (11) 5083-4778
Horários: Terça a sexta das 18h30 às 22h. Sábado das 12h às 15h30 e das 18h30 às
22h (Fecha Domingo e Segunda).
Instagram: https://www.instagram.com/mapurestaurante/


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Taiwan, Vila Mariana

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O PERUANO BACANA


DEZEMBRO 12, 2019

Chicha Morada, chá de milho roxo, cravo e canela, no novo endereço do El
Huarique

As mesas com toalhas coloridas ao ar livre me chamaram a atenção e resolvi
conhecer o peruano El Huarique, que serve ótima comida peruana. Descobri que o
restaurante tem dois anos, mas está de casa desde 15 de novembro – mudou-se de
um espaço pequeno no Baixo Augusta para a Alameda Jaú quase na esquina com a
Augusta.


Ceviche clássico com milho crocante e batata doce

Logo na entrada um bonito mural anuncia: “Aqui tudo é bacana… a comida e sua
gente”. Verdade. O ceviche clássico (R$ 33) com tempero caprichado, milho
crocante e batata doce é a escolha perfeita para um almoço de verão.
Como o esquema do dia estava mais light, tomei uma Chicha Morada (R$ 9), chá
gelado de milho roxo com cravo e canela.



A carta de drinks tem quatro opções: o tradicional Pisco (R$ 22), Mojito,
Chilcano (pisco, limão, ginger ale e agostura) e o Huarique Mule (vodka, limão,
xarope de gengibre e ginger ale). Se for de cerveja você pode provar a pielsen
peruana Cusqueña (R$ 12 a long neck).

“Aqui tudo é bacana… a comida e as pessoas”

O pisco não fica só nos drinks. A sobremesa recomendada pelo garçom, o Suspiro
Limeño, leva doce de leite com pisco e merengues por cima. Simples, delicioso e
ainda dá uma animada no seu dia.

 * 
 * 

Programa de verão: mesinhas coloridas ao ar livre e pielsen peruana

Meu almoço foi mais direto ao ponto, mas dá para você curtir uma entrada frita
de Choritos (mexilhões ao leche de tigre) ou quente de Chicharrones (frango,
peixe ou frutos do mar à milanesa com mandioca frita e salada criolla).

Nas próximas também quero provar pratos quentes como o Lomo Saltado (PF peruano
com carne ou frango, arroz, legumes e fritas) e a Chaufa (arroz semifrito,
omelete, cebolinha, pimentão e opção de carne, frango ou frutos do mar). Ah! E
cardápio de gente bacana também tem opções vegetarianas.

El Huarique Cocina Peruana
Alameda Jaú, 1500 – Jardim Paulista
Horários: Terça a sexta das 12h às 22h. Sábado das 13h às 22h.
Domingo das 13h às 20h.
Insta: https://www.instagram.com/elhuariquebr
Face: https://www.facebook.com/Elhuariquebr/


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O LAMEN DA VEZ


NOVEMBRO 29, 2019

2nd floor lamen com ovo molinho é o meu favorito

Quando uma frente fria aparecer por aí saiba que sempre tem um lamen quentinho
para te abraçar. Meu lamen da vez é o Hidden by 2nd Floor, em Moema. O “hidden”
porque lugar é meio escondido no movimento da Alameda dos Nhambiquaras e o “2nd
floor” vem do endereço original, no segundo andar de uma casa na Vila Mariana.

Bun muito bem recheado de kimchi e barriga de porco

Vale chegar cedo porque as seis mesas do salão são concorridas. Minha dica de
jantar perfeito é começar com um bun, o sanduba de pãozinho feito no vapor,
recheado de barriga de porco e kimchi, acompanhado da levíssima pielsen japonesa
Orion (R$ 15) ou de uma Estrella Galicia (R$ 15). Outra opção mais leve de
entrada é a Nasu Dengaku, uma saborosa berinjela grelhada com molho shoyu (R$
21). A apresentação é belíssima.

Parece peixe, mas é berinjela grelhada ao shoyu. Uma delícia de entrada

Nessa etapa vale dar um tempinho na cerveja porque os pratos de lamen são
grandes. Meu favorito é o lamen da casa, o Ramen 2nd floor, que leva barriga de
porco e um ovo pochê bem molinho. O cardápio tem outras opções como o missô
lamen com alho negro e o Korean Ramen (R$ 50) que é bem picante. Todos são
ótimos, mas ainda fico com a receita da casa.

O [bem] picante Korean Ramen vai bem com a levíssima pielsen Orion.

O cardápio inclui pratos de donburi, karê (curry japonês) e até o clássico
teishoku com sushi e sashimi, mas acho difícil escapar do lamen – os preços
variam entre R$ 42 e R$ 50 e vale o investimento.

Se até aqui você pegou leve na cerveja e na entrada, recomendo que não pule a
sobremesa. As opções são o cookie macio de chá verde que vem quentinho à mesa e
o choux cream, uma bomba de creme = explosão de alegria. Na dúvida, peça um de
cada e sua visita ao Hidden 2nd floor será perfeita. Depois é só ir pra casa
feliz e quentinho.

Hidden 2nd floor
Alameda dos Nhambiquaras, – Moema
Terça a Sábado das 19h às 22h. Quinta e sexta abre também das 12h às 14h. Sábado
das 12h às 14h30 e Domingo das 12h às 15h.
Insta: https://www.instagram.com/hiddenby2ndfloor/


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Tags:comida japonesa, Hidden by 2nd Floor, lamen, lamen house, Moema, ramen, são
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ALMOÇO NO SOTEROPOLITANO


NOVEMBRO 22, 2019

Porção de acarajés crocantes e macios do Soteropolitano. Matando a saudade.

Quando um amigo disse “vai nesse restaurante de comida baiana na Lapa. É a
melhor moqueca da cidade” bem que desconfiei que poderia ser o Soteropolitano.
Pois era o próprio. Que bom!

Depois que deixou a Rua Fidalga, na Vila Madalena, há cerca de sete anos, o
restaurante foi reaberto numa esquina super tranquila na Vila Romana. Que
alegria reencontrá-lo. Aliás, o pessoal da casa frisou que muita gente tem
confundido o Soteropolitano original da Rua Fidalga com o Sotero, que fica na
Santa Cecília, mas são histórias diferentes.

Moqueca de peixe e polvo com pirão, arroz e farofinha de dendê.

A porção de acarajé é de lei. São seis bolinhos super crocantes e macios por
dentro que você abre e monta como quiser com os ingredientes à parte – vatapá,
caruru, camarões secos, vinagrete e a pimentinha da casa. Peça uma cervejinha
para refrescar (R$ 12 a Heineken de 600 ml). A porção com seis acarajés sai por
R$ 42.

A moqueca da vez foi a de abadejo com polvo (meia moqueca sai por R$ 88 e serve
duas pessoas) que chega à mesa borbulhando na panela de barro, acompanhada de
arroz branco, pirão e farofa de dendê. Polvo macio, peixe no ponto e o tempero
envolvente como sempre. Como é bom matar saudade desse prato.

 * 
 * 
 * 

Receita de sábado feliz é almoçar no Soteropolitano. A conta com uma cerveja 600
ml e um suco saiu R$ por pessoa . Só faltou o café, mas a casa não serve então
você pode fazer uma caminhada digestiva de dois quarteirões até o Garimpos do
Interior, na Rua Marco Aurélio mesmo, e tomar um café coado na hora. E se for
numa quinta-feira, não deixe de passar no Quintal da Aurélia, ali do lado, e
comprar um pão artesanal.

Restaurante Soteropolitano
Rua Marco Aurélio, 451 – Vila Romana
Tel.: (11) 3034-4881
Abre às Sextas-feiras das 12h às 15h30 e das 18h às 22h, aos Sábados das 12h às
22h e aos Domingos e feriados das 12h às 18h.


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paulo, Soteropolitano, Vila Romana

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VIETNÃ SEM FRESCURAS


NOVEMBRO 17, 2019

O salão principal do Bánh Mi Vietnam traz os recados da casa: “sem frescuras”.

Quando você entrar no sobrado sem placa da Rua Dr. Seng, número 44, terá o
prazer de conhecer a acolhedora e deliciosa cozinha vietnamita do Bánh Mì
Vietnam onde “se faz se come como no Vietnã, sem adaptações”, diz um dos recados
na parede da casa adaptada para o restaurante.

Importante reservar aos sábados porque há poucas mesas – contei menos de dez –
que lotam rapidamente nos quatro cantinhos da casa. Vale tentar uma mesa no
quintal cheio de plantas e almoçar ao ar livre cercado de verde. Eu cheguei cedo
e dei sorte. Mesmo sem reservas logo me acomodaram em uma mesinha com sofá.

 * 
 * 

O rolinho Goi Cuon traz legumes, ervas frescas e carne de porco, camarão ou
shimeji enrolados em papel de arroz.

A entrada oficial da casa é o Goi Cuon, rolinho de ervas aromáticas, cenoura,
pepino, macarrão de arroz e carne de porco bem fininha, enroladinhos no
finíssimo papel de arroz. A regra é comer com as mãos, sem frescura. “A única
frescura que se permite nessa casa é da comida”, diz outro recadinho. Os
molhinhos de amendoim e de pimenta dão mais uma graça a essa refrescante entrada
que também tem uma versão de carne de porco e camarão e outra de shimeji. (Um
por R$ 12 e quatro por R$ 36).

Pho Bo: o tradicional caldo vietnamita que você finaliza do seu jeito.

Seguindo para o principal, vou te contar que há anos tenho vontade de provar o
autêntico caldo vietnamita Pho Bo, desde quando assistia o saudoso Anthony
Bourdain em uma de suas viagens ao Vietnã. O momento chegou. Pedi uma cervejinha
e fiquei esperando meu caldo perfumado com sete especiarias, fatias de carne
bovina, broto de feijão e talharim de arroz que chegou fumegante à minha mesinha
(a versão vegana é o Bun Chay com tofu e shimeji). A versão pequena, com menos
macarrão, sai por R$ 34 e é de bom tamanho. A grande custa R$ 39.

Um dos sócios – são dois argentinos e um franco-vietnamita – me explicou com
todo o carinho como provar o Pho: Primeiro você tempera o caldo ao seu gosto com
folhas frescas (coentro, hortelã e manjericão) servidas separadamente e espreme
um quarto de limão. Se quiser incluir Sriracha para apimentar “vai ficar beeem
potente”, disse o anfitrião – fica potente mesmo então recomendo pegar leve.
Enfim, posso dizer que essa é daquelas comidas que te abraçam, com muito sabor.
Traz paz e felicidade.

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Para finalizar, pulei a sobremesa e fui direto ao café da casa, o Cà Phé Sua Dá,
perfeito para o momento de serenidade pós Pho Bo. O coador vietnamita vai
liberando o café em gotinhas, lentamente, sobre uma boa dose de leite
condensado. Aguarde. Depois pessoal traz pedras de gelo e você termina de
preparar a bebida perfeita para fechar o almoço.

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Ca Phé coado lentamente no filtro vietnamita com leite condensado e gelo.

A conta, com duas long necks, saiu por R$ 72 muito bem pagos. Já quero voltar
logo para provar os sandubas e o drink Coc-Tai Dua Ót com pimenta, vodka,
coentro, limão e pepino. Que delí!

Bánh Mi Vietnam
Rua Dr. Seng, 44 – Bela Vista
Reservas: (11) 97754-1856
Quartas, quintas e sextas-feiras das 12h às 16h e das 18h às 22h.
Sábados somente com reservas das 13h às 16h e das 19h às 22h.
Insta: https://www.instagram.com/banhmisp/
Face: https://www.facebook.com/BanhMiSP/

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Vietnã

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SANDUBA DELÍCIA


SETEMBRO 21, 2019

A embalagem do sanduíche já resume a minha primeira impressão da Matilda
Lanches: “Lanches Delícia”.

Um sabadinho desses, passando por Pinheiros num fim de tarde, simpatizei com a
pequena lanchonete aberta há poucos meses do lado do clássico El Kabong. É a
filial da Matilda aberta nos Jardins pela chef Renata Vanzetto (Marakuthai, Ema,
Muquifo e MeGusta), que trouxe alguns sandubas sucesso de seus restaurantes e
montou um cardápio misturando uma pegada do oriente e alguns clássicos da chapa.

O meu lanche foi o Crazy Crispy Chicken (R$ 24) que leva frango empanado picles
de couve-flor, maionese e rúcula no pão brioche. Ótima combinação com o picles e
deixou aquele gostinho de quero mais.

Delícia mesmo achei o Matilda Vietnamita (R$ 28) com pernil desfiado, molho
oriental, cenoura crua, maionese de shoyu, jalapeño em conserva, picles e
folhinhas de coentro na baguete. Se a fome fosse um pouquinho maior eu pediria
outro.

Os sandubas não são assim muito grandes então a dica é pedir uma entrada para
ficar feliz. Além das fritas, a casa tem porções de frango crocante, quiabo na
chapa e o Kung Fu (guioza vegetariano).

Há opções light também como a Super Bowl (R$ 30), uma salada de bifum,
hortaliças e um acompanhamento (frango, pernil, shitake ou abobrinha). O
cardápio oferece diversas opções veganas, além de hot dog e hambúrgueres para
quem quer seguir outro lema da casa: “faça da jaca a sua pantufa”.

Só não dá para enfiar o pé na jaca com a cerveja porque a long neck de Heineken
tem preço de balada (R$ 13). Você ainda pode pedir pelo Rappi e brindar com a
cervejinha gelada da sua própria casa. Delícia também.

Matilda Lanches
Rua Mateus Grow, 31 – Pinheiros
Rua Bela Cintra, 1541 – Jardins
São Paulo – SP


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sanduíches, são paulo

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VEGGIE CHIC


SETEMBRO 8, 2019

O Teva é o tipo de restaurante que eleva a categoria dos vegetarianos e veganos.
Superagradável, com pratos bem elaborados e bons drinks – com e sem álcool – é
aquele restaurante para relaxar e esquecer do tempo. Nada contra os buffets e
quilos – aliás conheço alguns ótimos, mas acredito que sera legal também ver
lugares assim com cara de fim de semana.

Minha irmã me apresentou o restaurante em um sábado para um almoço delicioso. O
Teva nasceu no Rio trazendo influências da culinárias asiática e europeia e
abriu sua filial paulistana em este ano em Pinheiros. Chegamos antes das 13h e
vale chegar cedo porque a casa ficou cheia rapidinho.

Difícil ver drinks alcoólicos em vegetarianos. No Teva você pode escolher uma
taça de vinho, um Negroni ou um drink autoral tranquilamente. Mas se a sua
pegada for álcool free, recomendo o Fresa, um dos três coquetéis sem álcool da
casa (R$ 22), que leva morango, ginger ale, limão e uma deliciosa espuma de
gengibre.

A Couve-flor Manchurian, que me deixou curiosa desde que vi a foto no Instagram,
é realmente imperdível. Sempre achei que couve-flor nasceu pra ser feita à
milanesa, ainda mais com esse molho indo-chinês meio picante a base de shoyu,
cebola e pimentão picadinhos (R$ 36). Caso você não morra de amores por essa
simpática hortaliça, essa é a chance de mudar de ideia.

Ainda na pegada asiática, recomendo o Pad Thai (R$ 46) um clássico tailandês que
leva tofu empanado no lugar das carnes, macarrão de arroz, legumes, broto de
feijão, amendoim e molho de tamarindo que traz aquele agridoce característico do
prato e ficou fantástico. A carne não fez falta, sinceramente.

Minha pedida foi para o lado italiano e optei pelo reconfortante Ragú de
Cogumelos (um mix de Portobello, shitake e hiratake) ao vinho com polenta de
painço e parmesão de tremoso (R$ 58). 

As porções, aliás, são generosas, mas não deixei a sobremesa para outra vez.
Vale dividir o Crème Brûlée de Maracujá (R$ 28) para encerrar a refeição
perfeita e já ficar com vontade de voltar.

O Teva está aberto todos os dias para almoço, das 12h às 16h, e jantar, das 18h
à meia-noite.  Somente nos domingos ele fecha um pouquinho mais cedo, às 22h.
Durante a semana na hora do almoço a casa também oferece o menu com entrada,
prato e sobremesa por um preço fixo mais interessante (R$ 58). E o Pad Thai está
entre as opções do menu fixo.

Teva
Rua Cônego Eugenio Leite , 539
Pinheiros – São Paulo
Tel.: (11) 3062-8752


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AL POVERO PESCE


AGOSTO 24, 2019

Restaurante de frutos do mar em Belvedere Marítimo na costa calabresa.

Se eu fosse te indicar apenas um restaurante na Calábria com certeza seria o Al
Povero Pesce, em Belvedere Marittimo, uma das encantadoras cidades do litoral
calabrês.

Charmoso e muito bem localizado em frente à orla, o restaurante serve pratos com
frutos do mar muito bem preparados. Vale começar com o antepasto “quente e
frio”, que é praticamente um rodízio de entradas.

Entrada “quente e frio” começa com salmão, peixe espada e aliche ao vinagrete.

Entre os frios estão fatias bem finas de peixes ao vinagrete (salmão, peixe
espada e aliche) para comer com os pãezinhos macios da casa. Entre os quentes,
um misto de lulas e peixe fritos e um inacreditável polvo grelhado com molho de
vinagre balsâmico.

Polvo ao vinagrete no ‘rodízio’ de entradas.

Aliás, um detalhe sobre a “glassa” de aceto balsâmico. No primeiro restaurante
que conheci logo ao chegar à Calábria, o Antigua Ristorante Pizzeria, provei uma
porção de lulas à dorê e um fiozinho do molho de aceto concentrado, doce e ácido
que ficou incrível. Esse molho você encontra em empórios por aqui. Faça o teste.

Polvo grelhado com molho de aceto balsâmico concentrado.

Para brindar, um vinho branco calabrês de-lí-cia chamado Timpa del Príncipe, da
vinícola Ferrocinto. Vale visitar o site e dar só uma checada no visual da
vinícola.

Tagliarini com molho de lagosta do Al Povero Pesce.

Depois das entradas chegou a hora do primo piatto, que no meu caso foi o
principal: tagliarini caseiro com molho de lagosta. Esse vai ficar guardado com
carinho na minha memória gustativa, ou melhor no meu “Guloogle”.

Provei ainda uma taça do rosé da Ferroncinto – gostoso, mas o branco superou –
uns moranguinhos de sobremesa e a conta, que ficou em 25 euros por pessoa.
Considerando a qualidade da refeição vejo que valeu muito a pena.

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Recomendo também um passeio pela bela cidade marítima depois da refeição e uma
passada no Art Cafè Bar pertinho da estação de trem. Minha dica é experimentar o
Café Ginseng, mais suave com infusão de ginseng que virou moda na Itália. É uma
ótima opção ao expresso curto e fortíssimo. A Giula, dona do café, é uma
simpatia e ainda prepara um impecável gin tônica com belisquetes grátis. Salute!


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restaurante

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TIRAMISÙ DE LIMONCELLO


JULHO 28, 2019

O limão que a gente chama de siciliano é muito presente no sul da Itália. Ao
pegar a sinuosa estradinha para Amalfi, o aroma vindo dos limoeiros indica que
você está na direção certa.



Os limões continuam te acompanhando pelas ruas da cidade como tema das lindas
cerâmicas da região, de bordados, sachês e outras lembrancinhas. Da mesma região
vem o popular Limoncello, um licor bem docinho que não é minha praia, mas tem
gente que ama. Mesmo assim, a curiosidade não me impediu de provar um tiramisù
de limoncello, sugerido pelo garçom do restaurante La Galea.



Os “fritos” do mar de entrada são um clássico da área e abriram muito bem o
apetite com o vinho branco da casa para os principais: fusilli pescatora com
muitos frutos do mar e ravioli de ricota ao molho de tomatinhos, camarão e
rúcula.  



Para fechar o ótimo jantar, um tiramisù, a sobremesa perfeita. Mas aí o garçom
sugeriu uma outra versão, um tiramisù de Limoncello. Será? Aí pensei “se um
italiano resolve adaptar uma instituição da sua própria confeitaria, não deve
ficar ruim, certo?”. Errado. Trocar o café por Limoncello e o chocolate em pó
por chocolate branco bem doce não recomendo nem para quem gosta do licor. Já a
conta total para duas pessoas saiu salgada (60 euros). Talvez por isso, no lugar
de “conto”, me confundo e pedi um “sconto” (desconto).



Tirando a lembrança tropo dolce do jantar, valeu a pena passa a noite de sábado
para domingo na cidade, mesmo na primavera ainda gelada. Dá pra ir
tranquilamente de trem, parando em Salerno. De lá basta pegar o ônibus  local em
frente à estação e curtir a vista espetacular do caminho – segurando bem porque
não dá pra acreditar que um busão caiba naquela estrada, sinceramente.



Amalfi é bela, turística e bem cara, então o ideal é reservar sua acomodação com
antecedência. No nosso caso foi bem em cima da hora, então o melhor que
conseguimos foi uma diária caríssima de 100 euros (ai…) no Dimore De Luca, em um
edifício bem antigo na praça principal.  O quarto todo restaurado era bem grande
e confortável, mas faltou o café da manhã. Felizmente, logo embaixo do hotel
está a pasticceria Andrea Pansa, uma instituição da cidade (desde 1830).


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Tags:Amalfi, Costa Amalfitana, Itália, onde comer, restaurante, turismo

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A ANCESTRAL DA PIZZA


MARÇO 15, 2019

Já ouviu falar em Pinsa Romana? Então guarde esse nome porque é bem provável que
essa ancestral da pizza vire febre no Brasil. O motivo? A massa é mais leve, de
fácil digestão e tem menos glúten, além de ser uma delícia.

O segredo dessa receita conhecida desde os tempos mais primórdios – citada na
Roma antiga pelo poeta Virgílio – é sua massa preparada com 3 diferentes tipos
de farinha (arroz, soja e trigo ou então milho, soja e trigo, dependendo da
receita), mais água do que a da pizza e em temperatura fria, e mais tempo de
fermentação natural (até 72 horas).

Só fui conhecer a pinsa na Itália, e nem foi em Roma. Na verdade estava
visitando Diamante, uma linda cidadezinha na região da Calábria, às margens do
Mediterrâneo, e fiquei curiosa pra saber o que significava a palavra “pinseria”
na fachada de um restaurante. Ao ouvir a explicação da simpática atendente do
Ciro’s, il lattaio não pensei duas vezes.

A pinsa, como diz o nome, tem um formato esticado ou oval. Ela é assada em um
forno especial entre 350 e 400 graus, enquanto a pizza é geralmente feita em
forno à lenha. O cardápio da pinseria tinha uma boa variedade de sabores
praticamente iguais ao de uma pizzaria (veja aqui o menu da Ciro’s). A espera
foi acompanhada por uma bruschetta de tomatinhos como gentileza da casa.


Na terra da calabresa, recomendo o clássico local com finas fatias de
schiacciata picante – um tipo de salame de formato achatado -, azeitonas pretas
da região, de sabor potente, e o suave queijo Fior di latte, que os italianos
usam nas legítimas margheritas. Sensacional.

Já a Capricciosa – com alcachofras, cogumelos, presunto, azeitonas e o queijo
maravilha Fior di latte – estava bem saborosa, mas a calabresa, com o contraste
do salame picante, foi imbatível.

Interessante sentir o sabor da massa bem crocante e com um leve toque de milho
no final. Se eu provar uma versão com a farinha de arroz por aqui prometo
atualizar o post.

O tamanho da pinsa do Ciro’s impressionou. Mesmo com a massa leve e a fome
considerável ainda levei uma quentinha pra casa. Legal é que também não pesou no
bolso. A conta, com duas pinsas gigantes, uma Coca-Cola e uma taça de vinho,
saiu por 23 euros.

Ciro’s il lattaio – Pinseria
Via Vittorio Emanuela, 135
Diamante, Cosenza (CS) – Itália
https://www.facebook.com/Cirosillattaio/




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SLOW BURGER FOOD


FEVEREIRO 17, 2019

Sorriso, com queijo taleggio e maionese da casa, é uma das opções do cardápio
rotativo do chef Max Galise, que segue os princípios Slow Food em seu
restaurante no Paraíso

Hambúrguer gourmet e cerveja artesanal é uma combinação que se multiplicou
rapidamente pela cidade de São Paulo entre food trucks e estabelecimentos. O
Galise Burger, aberto há pouco mais de um ano, no Paraíso, seria mais um só que
sua proposta é trazer o hambúrguer – símbolo supremo da cultura fast food – para
os princípios do slow food.

A ideia de vender “slow burger food” é de Max Galise, o simpático chef italiano
e proprietário, que nasceu no povoado de Saluzzo, a 20 quilômetros de Bra,
capital mundial do movimento Slow Food. O legal é que eu, andando pelo Paraíso
em uma quinta-feira à noite em busca de um lugarzinho para jantar, não tinha a
menor ideia dessa história até entrar para conhecer o restaurante e abrir o
cardápio.

“Nada aqui é pré-cozido. Nada é de ontem. Tudo é fresco, preparado na hora, com
carinho e amor, ingredientes fundamentais no preparo de uma boa comida”, diz a
primeira página do menu, que começa com um trecho do statuto Slow Food. Bom…
quase chorei de emoção. Veio aquela memória gostosa da charmosa cidadezinha no
Norte da Itália onde provei o “ravioli plin”, uma das melhores massas da vida.


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O Galise também é uma saborosa surpresa. Do cardápio rotativo provei o Sorriso
(R$ 36), que é garantia de felicidade. O burguer de 160 gramas leva queijo
taleggio Serra das Antas, alface, cebola roxa, tomate, maionese da casa e pão
brioche da Academia do Pão, padaria artesanal que fica ali pertinho. Dá água na
boca só de lembrar do suculento hambúrguer que eu comi comas mãos mesmo. O suco
da carne ao ponto vai amolecendo a parte de baixo do brioche então fiz lambança,
mas valeu a pena. Eles oferecem talheres para quem preferir ser mais fino, ou
slow. Ah! Vale lembrar que o serviço é atencioso e não é lento :-).

Outra boa pedida foi o Luana (R$ 37), uma versão mais potente com queijo
cheddar, radicchio, cebola, tomate, bacon e picles de pepino no pão brioche. A
porção de fritas é igualmente bem servida então peça meia para 2 ou 3 pessoas.
Vale provar a batatinha com a redução de balsâmico que decora lindamente o prato
do sanduíche.

Para acompanhar escolhi a Belgian Tripel (R$ 28) da cervejaria Cevada Pura, de
Piracicaba, que leva açafrão e pimenta rosa. Ótima pedida entre diversos rótulos
interessantes que, assim como o cardápio, te convidam a voltar sempre ao Galise
per mangiare molto bene.

Galise Burger
Rua Carlos Steinen, 270 – Paraíso, São Paulo – SP
Tel.: (11) 2372-0735


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Tags:cervejas especiais, Galise Burger, hamburguer, hamburgueria artesanal,
Paraíso, são paulo, Slow Food

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COMIDA POPULAR JAPONESA


JANEIRO 27, 2019

Comidinhas muito encontradas nas ruas do Japão, o takoyaki, um bolinho cremoso
recheado de polvo, e okonomiyaki, uma espécie de panqueca com repolho e
recheios, são as especialidades do Yu Yatai. O pequeno e simpático restaurante
começou circulando seu food truck (yatai) pela cidade e depois abriu seu espaço
pertinho do metrô Praça da Árvore. A dica veio do amigo Edgar, que nos levou
para conhecer esses quitutes da culinária popular japonesa.
A porção de bolinhos vem pelando em uma chapa quente. Por cima, um toque de
maionese, molho especial – sim, é isso mesmo – e katsuobushi, raspas ‘dançantes’
de peixe seco, que ficam se movimentando com o vapor da comida. Para acompanhar,
você pode pedir uma cerveja japonesa Orion, feita em Okinawa (R$ 19,80) ou uma
das criações artesanais da Japas Cervejaria, com jasmin ou wasabi (R$ 17,90
cada).
Fora o takoyaki original, a casa serve versões com recheios de shimeji, camarão
ou queijo. A chapa com dez unidades custa R$ 26. Gostei do takoyaki, mas o que
conquistou a turma na mesa foi o okonomiyaki. Essa espécie de panqueca japonesa
vem recheada de repolho, cebolinha gengibre e fatias de bacon (hummm…). Esse é o
básico e aí você escolhe os recheios especiais.
Provamos as panquecas com carne de porco desfiada (R$ 24) e vegetariana (R$ 24)
recheada de abóbora kabocha. Ambas vem servidas com molho, maionese e um toque
artístico estilo ‘cappuccino de barista’. A versão com carne de porco também
leva as raspinhas de peixe dançantes por cima. Muito gostosa.
O lugar é uma boa pedida tanto para dividir porções com os amigos como para
jantar já que o cardápio oferece uma boa variedade de pratos completos, no
estilo teishoku. Pedimos o saboroso e bem servido Tonkatsu Teishoku com milanesa
de porco, gohan, missoshiru e raiz de bardana temperadinha (R$ 25,50).
Você também pode pedir uma entrada e um teishoku, se preferir. Entre as opções
para abrir o apetite estão porções de guiosa, shimeji na manteiga, kimchi
(conserva de acelga picante que vai bem com carnes ou sozinha mesmo) entre
outras. Pedimos o frango frito crocante, o karaage (R$ 18), mas achamos crocante
demais. Geralmente esse estilo tem uma crosta mais fininha.











Valeu muito a pena conhecer Yu Yatai. Saímos de lá bem satisfeitos e felizes em
explorar outros sabores da culinária japonesa. O restaurante também tem delivery
e o yatai continua circulando por aí. Vale dar uma olhada na agenda do food
truck no site.

Yu Yatai
Rua das Rosas, 52 – Miradópolis (Metrô praça da Árvore)
Tel.: (11) 5587-4530
São Paulo – SP


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CAFÉ DE RESPEITO


JANEIRO 19, 2019

Para você que não vive sem tomar um cafezinho depois do almoço, mesmo nesse
calor escaldante, minha dica é fazer uma parada no True Coffee, no Brooklin, e
tomar um cold brew da casa, bem gelado e refrescante.

A True Coffee Inc. é pioneira na produção de cold brew coffee aqui no Brasil e a
produção própria já rola há alguns anos, bem antes de abrirem o simpático café
na Rua Quintana, quase esquina com a Berrini. O café extraído pacientemente a
frio, por 18 horas, é vendido em garrafinhas no estilo cerveja em versões
Clássico, Vanilla e Nitro.

Provei outro dia o clássico e achei bem interessante. É café mas de outro jeito,
sabe? A bebida é sem açúcar e achei legal assim – e olha que adoro adoçar o
café. A dica do barista do True é tomar o cold brew coffee com água tônica e
bastante gelo. Ainda vou testar o “Coffee Tônica”.

Prove também os cafés especiais vendidos na loja, em grãos ou moídos na hora. Só
o aroma já é outra vida. Os caras pinçaram produtores de respeito de Minas
Gerais, Espírito Santo e interior de são Paulo, que dão um show.

Gostei muito do mineiro Tamanduá (R$ 31) e do capixaba QG 741° (R$ 25). Os
preços dos pacotes de 250 gramas ficam entre R$ 25 e R$ 38. Já aviso que esses
produtos viciam e vai ser difícil voltar aos cafés mais populares depois.

Também vai ser difícil ficar só nos cafés diante das guloseimas oferecidas no
balcão, incluindo brigadeiro de chocolate amargo e um brownie ao qual não pude
resistir. Recomendo que você leve um desses para a sua alegria de fim de tarde.

Aproveitando o tema, caso você tenha que passar por um sofrimento de ficar sem
cafeína – enfrentei esse desafio no fim do ano passado – recomendo o
descafeinado da Três Corações (embalagem branca com detalhes em azul). Sei que é
difícil acreditar, mas o sabor é gostoso considerando os cafés mais populares.
Dá pra sobreviver.

A True Coffee só tem as versões com cafeína mesmo. Eles também vendem online
caso você não esteja na área. Além de tomar café, para quem se empolgar, lá eles
também dão curso de barista.

É sempre um prazer fazer uma pausa para escrever aqui no Braun Café. Comente,
compartilhe e continue acompanhando novas dicas. muito em breve, por aqui :-).

True Coffee
Rua Quintana, 741 – Brooklin
São Paulo – SP
Tel.: (11) 94548-4955


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Coffee, verão

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