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ANIMAIS EXTINTOS QUE RESSURGIRAM: COMO É POSSÍVEL?

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 * Leilivan Pimentel
 * julho 26, 2023

Animais extintos? Efeito Lázaro? Vamos juntos entender, recentemente, e
contrário a onda de extinção, alguns animais tidos como extintos, têm voltado a
aparecer na natureza, e claro, os cientistas tentam explicar este fenômeno.
Entretanto, é sabido, que às vezes, apenas desistimos de uma espécie cedo
demais. Dessa maneira, só porque já se passaram algumas décadas ou mesmo séculos
desde que uma criatura se mostrou, nem sempre significa que ela está realmente
extinta.

Essas espécies que ressurgem foram batizadas de “Lázaro” – em homenagem ao homem
ressuscitado por Jesus no Evangelho de João. E esses, muitas vezes escapam de
nossa atenção por seu pequeno tamanho ou habitats de difícil acesso.

O Brasil também sofre com extinção das espécies.

Como vimos no artigo Extinção de espécies: o que é e como acontece, até um
milhão de espécies de animais e plantas podem enfrentar a extinção. Este
declínio dramático na saúde da biodiversidade global é uma crise em si, bem como
uma ameaça ao bem-estar da população do planeta. Além disso, representa um risco
imediato à segurança alimentar global e à atividade econômica.

Antes de prosseguirmos, este não será um tratamento científico em nível
extremamente aprofundado, ou envolverá bioestatística complexa, vamos usar um
espectro simplificado para tentar caracterizar o quão definitivos quaisquer
decretos ou pronunciamentos de extinção realmente são.

Nesse sentido, vamos definir, mais ou menos, que a extinção de uma espécie ou
subespécie, se dá quando uma determinada espécie é observada e, eventualmente,
há um declínio ao longo do tempo dessa observação e por fim a espécie desaparece
(deixa de ser vista e não há nenhum indício).


VAMOS PRIMEIRO ENTENDER SOBRE OS ANIMAIS EXTINTOS…

A natureza possui uma incrível variedade de animais, já que milhares de espécies
já passaram por este mundo e, infelizmente, acabaram extintas. Devido às
alterações climáticas, da caça, da urbanização e dentre outras situações.

Há um grande movimento para salvar as espécies em extinção, mas nem sempre é
possível reverter esse processo. Porém, nos últimos anos, alguns animais dados
como extintos, acabaram voltando, em uma quantidade consideravelmente segura.


O QUE OS ANIMAIS EXTINTOS E O ESPECTRO DA EXTINÇÃO TÊM EM COMUM?

“Espectro de Extinção” imaginário.

Para começar, então, na extremidade esquerda de nosso “Espectro de Extinção”
imaginário, vamos colocar criaturas que estamos bastante confiantes de que estão
definitivamente e irrevogavelmente extintas. Essas espécies incluiriam, por
exemplo, o T. rex, o estegossauro, o mamute lanoso, o dodô, o arau-gigante e o
pombo-passageiro.

Claro, a maior parte das espécies consideradas extintas são, sem dúvida e
inequivocamente extintas. Dessa maneira, infelizmente, existirá um grande
aglomerado de criaturas desaparecidas que nunca mais serão vistas. À medida que
nos movemos para a direita ao longo deste espectro, podemos adicionar outras
espécies ou subespécies que estão, quase certamente, extintas. Podemos e sem
dúvida iremos discutir e argumentar sobre quais espécies e subespécies se
encaixam melhor onde e quando.

Maçarico- esquimó: ave migratória original do Canadá. O Brasil fazia parte da
sua rota de migração. Os últimos registros da datam do período entre 1987 e
1992, quando sua população global era estimada em 50 indivíduos.

Isso é parte do que é tão emocionante sobre esse “Espectro de Extinção”: as
coisas nem sempre são tão preto e branco quanto podem parecer. Nesta mesma área
do nosso espectro estão outras espécies que são consideradas extintas (e
provavelmente estão), mas o status ainda é incerto ou questionado. Isso inclui,
por exemplo, o golfinho do rio Yangtze ou o maçarico-esquimó, uma vez que para
ambas as espécies ainda existe alguma possibilidade aparentemente legítima de
sua existência continuada.

No extremo direito do nosso Espectro de Extinção, existe também algumas espécies
misteriosas de “ponto de interrogação” uma vez que, há a possibilidade de muitas
espécies terem sido extintas sem serem descobertas. Além disso, existem várias
espécies únicas e endêmicas do mundo.


ANIMAIS EXTINTOS: ESPÉCIES LÁZAROS

Estas são espécies que foram declaradas extintas, mas que, na verdade foram
redescobertas. Este grupo das chamadas espécies “Lazurus” inclui: a Iguana
jamaicana, o Entufado-baiano, o Celacanto, o Petrel das Bermudas, a Tartaruga
Gigante da Fernandina, a Abelha Gigante de Wallace, a queixada de Chacoan
(Tagua), o lagarto Pinóquio, o morcego orelhudo da Nova Guiné, o papagaio
noturno australiano, o trilho de Zapata, Cervo Almiscarado da Caxemira, dentre e
outras.

Dessa maneira, voltando ao “espectro”, vamos utilizar um exemplo! Onde se deve
colocar o pica-pau-de-bico-de-marfim nesse espectro? No mesmo extremo com T. rex
e pterodáctilos? Ou talvez mais perto do Lobo-da-tasmânia e do golfinho do
Yangtze, ou mesmo ao lado de uma espécie de Lázaro como o “Sengi” ou musaranho,
que acabou de ser redescoberto depois 50 anos de “extinto”?


A RESPOSTA PARA ISSO É OBVIAMENTE SUBJETIVA SOBRE ANIMAIS EXTINTOS E ESPÉCIES
LÁZAROS.

Dessa maneira, podemos dizer definitivamente extinto, provavelmente extinto ou
apenas possivelmente extinto? Se fôssemos julgar este caso em um tribunal, é
razoável pensar que um júri racional, de pensamento livre, neutro e objetivo
concluiria que há evidências circunstanciais suficientes que Campephilus
principalis (o nosso famoso Pica-Pau) ainda pode existir apesar das proclamações
de sua extinção?

Há um velho ditado: “A ausência de evidência não é necessariamente evidência de
ausência”.

Agora, no caso do pica-pau-de-bico-de-marfim, existem evidências. Isso inclui
várias observações de ornitólogos confiáveis ou outros cientistas, fotografias
que provavelmente o retratam (não sendo falsificação), uma pena de pica-pau bico
de marfim, vídeos altamente sugestivos e horas de inúmeras vocalizações gravadas
com parâmetros acústicos praticamente idênticos aos dos bicos de marfim
conhecidos. Entretanto, nada disso é aceitável, para a Ciência, como prova
indiscutível da existência do pica-pau.


SEMELHANÇAS ENTRE AS ESPÉCIES LÁZAROS

Dessa maneira, há um número significativo dessas espécies, sendo aves,
mamíferos, anfíbios e répteis. Então há um ponto em comum? Sim, esses,
compartilham várias semelhanças importantes que, se aplicadas a outras criaturas
supostamente extintas, podem fornecer alguma esperança de que as últimas de fato
não estejam.

I – HABITAT

Considere quantas espécies redescobertas passam a vida em áreas inóspitas e
quase inacessíveis – ambientes pelágicos, selvas, matagais, habitats arbóreos,
vastas pastagens não rastreadas, montanhas escarpadas, cavernas, zonas de alto
mar e assim por diante.

II – TOCAS

Uma segunda semelhança notável entre muitas espécies redescobertas é esta: elas
utilizam tocas. E, quando se discute tocas também consideram-se cavidades e
cavernas.

III – POUCOS ESTUDOS

Por fim, outra característica de muitas espécies de “Lazurus” é que, antes de
sua extinção presumida, eles foram pouco estudados e compreendidos.
Curiosamente, o místico pica-pau-de-bico-de-marfim incorpora todos os três
fatores, habitando um deserto remoto, inóspito e muitas vezes quase inacessível
dos pântanos e também desaparecendo em cavidades para nidificação e
empoleirar-se.

OUTRAS SEMELHANÇAS…

… entre muitas espécies “Lazarus” incluem um alto grau de especialização
ecológica e, mesmo sob condições ideais em seus números de pico, uma estrutura
populacional de densidade relativamente baixa.


POR FIM…

O “Papagaio Noturno Australiano” ressuscitou após cerca de 77 anos de suposta
extinção! Pois, os cientistas redescobriram-no após 90 anos de seu
desaparecimento. O mesmo aconteceu com o tagarela-de-sobrancelha–negra, que
reapareceu na Indonésia após um hiato de 170 anos.

Os cientistas redescobriram o Petrel das Bermudas, também conhecido como Cahow,
de forma curiosa e por acaso, após cerca de 330 anos em que ele estava sendo
considerado morto e desaparecido.


5 EXEMPLOS DE ANIMAIS EXTINTOS QUE “RESSUSCITARAM”


1-MUSARANHO ELEFANTE

Musaranho Elefante – Um pequeno mamífero de tromba foi redescoberto na África
após cerca de 50 anos, depois de ser dado como extinto.

A última vez que alguém registrou um avistamento do musaranho- elefante da
Somália foi há quase 50 anos, e após isso, considerado extinto.

Então, em agosto de 2020, uma equipe de pesquisadores e acadêmicos relatou que
essas criaturas minúsculas e de aparência estranha estavam vivas e bem. Dessa
forma, também conhecido como Somali Sengi, este animal do tamanho de um
camundongo, com seu distinto nariz alongado, está prosperando em todo o Chifre
da África.




2 – LAGARTO DO TERROR (TERROR SKINK)

No entanto, o lagarto do terror – a parte “terror” do nome refere-se à boca
cheia de dentes vorazes – não mais avistado. Porém, em 2003, redescobertos por
cientistas, mais pesquisas estão em andamento para aprender mais sobre eles.

Em 1872, o botânico francês Benjamin Balansa notou a descoberta de um lagarto
enquanto visitava o território francês do Pacífico da Nova Caledônia. Dessa
forma, com cerca de 50 cm de comprimento, provavelmente não foi muito difícil de
detectar.




3 – SOLENODONTE CUBANO

Solenodonte cubano – Mamífero venenoso sobreviveu ao asteroide que devastou
dinossauros

Existem poucos mamíferos venenosos no mundo – o solenodonte cubano é um desses
exemplos. Mas foi um exemplo que não existiu há algum tempo, aparentando estar
em extinção.

Os antepassados do solenodonte cubano existiam na mesma época que os
dinossauros, ou seja, é um ‘fóssil vivo’ que não mudou muito em milhões de anos,
segundo a publicação Scientific American. Entretanto, sua mordida pode matar,
mas não tem força e destreza para se defender ou fugir do perigo, tornando-se um
alvo fácil para predadores. O desmatamento também contribuiu para a perturbação
da população.


4 – TARTARUGA GIGANTE DA FERNANDINA

A tartaruga-gigante-fernandina (Chelonoidis phantasticus) saiu recentemente da
lista de “animais extintos” após mais de 100 anos desde a última confirmação de
sua existência com vida. Uma declaração em fevereiro de 2019 do Ministério do
Meio Ambiente do Equador revelou que a Iniciativa de Restauração da Tartaruga
Gigante (GTRI) havia descoberto uma fêmea idosa. A tartaruga agora reside em um
centro de reprodução em Santa Cruz. Lá, os pesquisadores esperam que ele possa
se reproduzir e aumentar a população de sua espécie mais uma vez.


5 – ABELHA GIGANTE DE WALLACE

Considerada extinta por quase quatro décadas como um animal extinto, a abelha
gigante de Wallace (Megachile pluto), batizada em homenagem ao seu
descobridor, Alfred Russel Wallace, apareceu recentemente nas Ilhas das Molucas
do Norte, na Indonésia.

Wallace coletou a abelha enquanto estava em expedição nas ilhas Molucas
Setentrionais na Indonésia, em 1858. Ele a descreveu como um “grande inseto
parecido com uma vespa, com mandíbulas imensas como um lucanos”.


Porém, em 1891, pesquisadores encontraram vários espécimes, mas, somente em 2019
eles encontraram uma fêmea viva (vídeo).

A Megachile pluto é a maior abelha do mundo, com aproximadamente quatro vezes o
tamanho de uma abelha-europeia. 

Mas o efeito Lázaro não se limita a animais. Em 1979, um estudante de 12 anos
encontrou um exemplar da Ramosmania rodriguesii, uma flor branca também
conhecida como café-marrom. Esta flor, endêmica na ilha Rodrigues (pertencente
às ilhas Maurício, no oceano Índico), dada como extinta em 1940. Graças a um
desenho que um de seus professores tinha lhe mostrado, o menino encontrou um
exemplar numa estrada perto da sua casa. Foi o único espécime achado nos
arredores. E assim “surgiu” um problema, ao contar com um só indivíduo, as
flores não geram sementes. Dessa maneira, planta, transferida para o Real Jardim
Botânico de Kew, no Reino Unido, para que, após estudos, reproduzi-la. A ideia
em um futuro próximo é repovoar a ilha com esta planta característica.


REFERÊNCIAS:

 * https://gizmodo.com/7-extinct-species-that-eventually-reappeared-1846514816
 * https://www.ecowatch.com/extinct-animals-rediscovered-2647411089.html
 * https://www.aviary.org/conservation/project-principalis/the-lazarus-species/
 * https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK214889/
 * https://www.flipscience.ph/plants-and-animals/4-animals-bounced-back-extinction/
 * https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK232212/


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