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CONTOS SOMBRIOS


BOAS-VINDAS AO MEU NOVO BLOG SOBRE LITERATURA FANTÁSTICA




MEU PRIMEIRO POST NO BLOG

Seja você mesmo; todos os outros já existem. — Oscar Wilde. Este é meu primeiro
post no meu novo blog. Este é só o começo do blog, então fique de olho. Assine
abaixo para receber notificações das minhas postagens novas.

por reginacastro05 5 de fevereiro de 20205 de fevereiro de 2020


FALE SOBRE VOCÊ (EXEMPLO DE POST)

Este é um exemplo de post, publicado originalmente como parte da Blogging
University. Inscreva-se em um dos nossos 10 programas e comece o seu blog do
jeito certo. Você vai publicar um post hoje. Não se preocupe com a aparência do
seu blog. Não tem problema se você ainda não tiver dado um nome para…


por reginacastro05 5 de fevereiro de 20205 de fevereiro de 2020

A EXPEDIÇÃO

Diário de Larissa Krowel
25 de Abril de 1991

Preparativos para a caçada.
Sabemos o paradeiro daquele que por muito tempo procuramos.
Nós, Eu e John, estamos ansiosos.
Já contatamos nossa equipe, até agora somente Sue e Dick retornaram ligação…
ainda bem que temos três dias… para mim, três longos dias, tenho certeza que o
John sente o mesmo.
Estamos aguardando o grande dia com muita esperança na vitória, não vejo a hora,
livrar o mundo desse grande mal, Conde Hamiltton.
Depois de tantos corpos… tantas pistas falsas… finalmente o pegaremos! Ele nunca
saberá que estamos chegando e seu reinado de trevas está agora com os dias
contados.
John está dormindo e agora vou tentar fazer o mesmo. Tomara que eu consiga,
mesmo duvidando um pouco, pois estou muito eufórica.
Fazia tempo que uma caçada, em mim, não provocava tanta excitação.
Sinto meu sangue ferver de raiva por ter esse Conde por aí vitimando tantos
inocentes, até crianças… mas… ele que me aguarde… Conde Hamiltton, estou
chegando para te dar o desespero final.

L. K.

_____________________________________________________________

26 de Abril de 1991

Megan telefonou dizendo que está doente, portanto não virá. Notei sua voz muito
fraca, infelizmente teremos que substituí-la, uma pena, pois ela é uma
profissional muito dedicada, mas não podemos arriscar a missão, se falharmos
agora talvez nunca mais o peguemos e ele continuará matando desmedidamente,
torturando inocentes e dizimando mais famílias e, por isso, não podemos
desistir, temos que continuar firmes.
Fiquei preocupada com a Megan, ela chorou e desligou rapidamente, estranhei, mas
deve ser por causa da doença, apesar de não saber qual o mal que a aflige, deve
ser grave para mantê-la fora de uma missão tão importante como essa. Também
pensei na impotência a qual ela se encontra no momento, ela deve estar muito
chateada por não poder nos acompanhar. Quando chegarmos iremos visitá-la.
Liguei para Nataly, que prometeu sua presença um dia antes. John saiu para
comprar algumas coisas e estou esperando os outros confirmarem, acho que já
estão demorando muito, estou preocupada!

L. K.

_________________________________________________________________

27 de Abril de 1991

Tudo está correndo conforme os planos… nossas armas e munição já foram
revisadas, nosso equipamento está todo em perfeito estado e pronto para uso,
muita coisa tivemos que trocar por novas, o que nos dá grande segurança.
Falamos com o padre Klaus, que nos deu hóstias consagradas e água benta, isso é
muito bom para inutilizar os caixões… Fizemos também munição com solução
concentrada de alho, sei que não mata, mas dói pra caramba e ajuda a atordoar um
pouco, nos dando tempo para agir, infelizmente não muito tempo, apenas alguns
segundos, mas tudo é válido.
O padre nos deu também uma cruz de prata abençoada pelo Papa, aquilo sim, me fez
sorrir, é um objeto muito poderoso e juntamente com nossa fé, subjugaremos o
mal… ele não tem como escapar… quando a segurei firme, meu peito se encheu ainda
mais de esperanças, olhei agradecida para o padre e prometi devolver assim que
voltarmos, sei da sua importância para ele e para a Igreja… pensando bem… no
fundo eu senti o que ele quis fazer, ele quis nos dar algo que nos ajudasse a
retornar… com certeza é isso!! Mas… não sabemos como tudo será e nem podemos
prometer nada. A fé nos move a seguir com nosso trabalho e a fé nos ajuda a não
pensar nos riscos, apenas seguir com o que temos que fazer.
Já estão todos aqui, ainda bem.
Nataly, Sue, Cindy, Dick, Alex, Willy e Mary.
Todos estão ansiosos, John deu o kit de cada um, objetos necessários para a
perseguição e captura dos seres da noite, Willy brincou dizendo que era um kit
“anti-vampiro”, gosto desse momento de descontração, a união de nosso grupo é o
ponto chave.
Padre Klaus fez uma oração conosco e nos abençoou, registrei o momento com uma
fotografia do grupo.
John ajustou nossos relógios ao dele, verificou as armas mais uma vez, só que
agora cada um olhou suas armas, apesar de todas as que temos a mais poderosa
continua sendo nossa fé, a fé de que tudo saia bem e todos voltemos sãos e
salvos.
Liguei para Megan e ninguém atendeu, será que ela chamou o namorado? Ah lembrei…
ela está na casa dele… ela disse que iria… espero que esteja bem e quando
voltarmos, iremos visita-la.

L. K.
________________________________________________________________________

28 de abril de 1991

CHEGOU O GRANDE DIA

Enfim, o grande dia.
Acordamos cedíssimo e todos já arrumaram suas coisas.
Na van, Dick como sempre contando piadas, fazendo todos rirem e as vezes rimos
mais ainda com seus esquecimentos do final delas, Cindy é a mais séria do grupo,
sempre foi, não diz uma palavra sequer, apenas observa tudo concentrada ficando
atenta a qualquer coisa do trajeto, sei que ela gosta de meditar antes da
caçada, eu não consigo, fico muito excitada pensando na aventura
Sue como de costume recostou no ombro de Alex e cochilou, ela odeia acordar cedo
e dorme até em pé se bobear, (risos), agora só acordará na próxima parada, isso
se acordar. (mais risos contidos).
Enquanto escrevo fico imaginando como deverá ser o castelo, no último que
entramos só tinham cadáveres ressequidos e que depois se levantaram e quase nos
mataram…
Lembrete: – Arrancar as cabeças de toda e qualquer criatura…
Estou doida para fazê-los provar do fio da minha espada.
John está concentrado no trajeto e agora evita atalhos, desde o último que
pegamos, e ficamos rodando em círculos por que a saída havia sido fechada pelo
matagal, isso, “inexplicavelmente”… nada estranho né? (escrevo e suspiro)
Agora o resto do pessoal está cochilando e eu fico conversando com o John e
escrevendo ao mesmo tempo. Quero registrar tudo!
A estrada é bem esburacada, o que nos faz demorar um pouco a chegar, mas
agradeço aos céus por não estar chovendo.
Rodamos o dia todo com algumas paradas para curtos lanches, revezei um pouco na
direção com o John e agora vamos parar numa pousada para dormir, falta muito
ainda, não queremos nos arriscar numa estrada em más condições à noite. Amanhã
saindo bem cedo creio que chegaremos até a hora do almoço. E temos mesmo que
chegar antes do meio-dia para termos um bom tempo, creio que amanhã não faremos
paradas até chegarmos.
Do quarto liguei para Megan, agora estou tentando no celular, mas, igual da vez
anterior, ninguém atende… minha preocupação está aumentando, ela não se afasta
do celular nunca, tem algo muito estranho nisso, assim que chegarmos iremos
visitá-la, não fui antes por que pensei que não precisava.
Contei minha insatisfação para o John e ele, sério, pensou e disse para não
tocar nesse assunto na frente dos outros e tentou me confortar dizendo que na
volta levaremos para ela as boas notícias, é… sei que ela vai adorar mesmo saber
que exterminamos mais um demônio. Mas… ainda estou preocupada!!
Onde será que a Megan está? Como será que ela está? Tenho que livrar a mente
dessa preocupação, senão a criatura pode usar isso contra mim. Sei bem do que
ele é capaz.
Estou curiosa para saber se o conde estará mesmo sozinho como imaginamos, se não
estiver, azar de quem estiver fazendo-lhe companhia. Queria ter mudado o dia de
virmos, mas não sabemos até quando ele estará lá, já que se muda frequentemente.
O sono está chegando, melhor descansar… amanhã será o grande dia!!

L. K.

29 de abril de 1991

Após um longo percurso estamos agora na parada final, olhando o castelo ao
longe, ou melhor, parte dele.
O lugar é sombrio e tem um ar muito pesado… e olha que ainda é dia. Toda
vegetação ao redor está morta… foi totalmente tostada, enegrecida, incrível!!
Todo o local está desse jeito.
Não tem animais de nenhum tipo, nem pássaros, parece até que ao redor do castelo
tem uma redoma onde tudo na área é… morto! Se tem animais aos arredores, não
chegam nem perto de onde estamos.
À nossa frente tem uma ponte levadiça que temos que dar um jeito de descer de
qualquer maneira pois é a única entrada. Os rapazes acharam uma brecha e
atiraram nas cordas, não sei como aquilo estava ainda preso, nota-se que as
cordas estão bem gastas até puídas, quando a ponte bateu no solo pensei que
fosse se quebrar em mil pedaços… não aconteceu, mas não é seguro passar com o
carro, vamos a pé desde esse ponto.
Estamos entrando, depois registro mais fatos no diário.
Guardo o diário e pego o gravador –
Estranho esse tipo de construção no meio do nada em pleno século XX. Pelo jeito
desse castelo deve estar aqui desde o início dos tempos, vejo que a lateral de
uma das torres está desabando, daqui ainda não vejo a porta e também espero que
o resto do castelo esteja firme e não caindo aos pedaços… isso me preocupa.
Depois que passamos pela ponte ela subiu sozinha, fez um ruído agoniante… ou
seja, acho que ele sabe que estamos aqui, não estamos sozinhos e nem pensei que
estaríamos. Acho que veremos mais coisas estranhas quando entrarmos no castelo.
Um arrepio rápido percorreu meu corpo… já passou, mas a sensação que tenho não é
boa e seria de admirar se fosse, aqui, neste lugar esquecido por Deus.
Todos estão atentos, não devemos nos descuidar um só minuto.
Estamos num grande pátio, uma espécie de vilarejo muito pequeno, pelos cantos dá
pra notar muitos trabalhos interrompidos… feno espalhado, a casa do ferreiro com
algumas peças ainda no local de forja agora apagado, tudo abandonado.
Cada um de nós tem um mini-gravador, todos iguais, para o caso de nos
separarmos. Quando voltarmos teremos muito trabalho, anotar os registros em
diários para posteridade.
Aqui não vejo sinal de vida, nem ratos ou qualquer outro bicho ou insetos,
parece até que isso aqui caiu de uma hora para outra, no esquecimento total, nem
a brisa circula neste local, não se ouve nenhum ruído, fora o nosso grupo, tudo
está no mais completo silêncio, será que o conde está nos observando? Bom, acho
que não, ainda é dia.
Tem uma fonte no centro deste pequeno lugar, está cheia de folhas secas e areia.
Só sei que não encontraremos nada por aqui, essas criaturas adoram a solidão e a
escuridão, devem estar em alguma espécie de calabouço bem no interior do
castelo… olhando como está o local, acho que o conde exterminou todos… crianças…
idosos… que monstro!! O que intriga é que não há sinais de luta, apenas de
abandono.
Estamos continuando a andar e sabemos que em algum lugar do castelo ele tem que
estar descansando, não podemos perder essa chance, talvez seja a única.
Esse vampiro nunca mais se levantará!! – falo com convicção.
Mesmo sabendo que ele pode estar descansando, temos que ser cautelosos, pois
isso não o impede de nos atrapalhar ou até mesmo… nos matar.
Voz de John: Não fala assim, Larissa!!
Desculpe amor.
Além da fonte, vemos em toda volta várias casinhas, no final disso tudo
encontramos grandes e grossos portões enferrujados pelo tempo… a enorme corrente
rompida continua pendurada num dos lados, precisou de todos os rapazes juntos
para afasta-lo e nos dar passagem, apareceu uma escadaria à nossa frente, nossa!
Ela é enorme! Toda trabalhada na pedra com degraus desiguais e um caminho
sinuoso… é uma subida chata.
Lá no alto só dá para ver os picos das torres, não dá para ver daqui se o
castelo é seguro, temos que subir de qualquer modo.
Deixamos os portões pra trás, a lembrança daqueles brinquedos espalhados dentro
das habitações ainda martela na minha cabeça.
O céu se mostra escurecido bem acima do castelo. A subida é cansativa, os
degraus não muito espaçados e brutos, alguns já estão até se desfazendo,
precisamos ter cuidado para não rolar daqui. (risos de todos)
John como sempre vai na frente, o último é o Dick, todos concentrados e só eu
tagarelando… mas, tagarelando baixinho. (de novo risos de todos, menos John).
John me olhou agora com reprovação para que eu deixe de brincadeira e registre
somente os fatos… mas, ele sabe que… quando fico nervosa… eu falo mais que um
papagaio. afff.
Então… continuando…
A escadaria está acabando e já dá pra ver as portas do castelo… é uma construção
gigantesca, não é à toa que conseguimos vê-lo pouco lá de baixo. Alguns pontos
estão em ruínas, mas numa análise rápida, sessenta porcento dele está intacto.
É muito belo, não há como negar, mas… como conseguiremos abrir essas portas
enormes? Devem ser muito pesadas.
Ainda são meio-dia e meio, temos muito o que fazer.
Todas as portas estão fechadas, temos que arrumar um jeito de entrar, os rapazes
tentaram uma das portas, mas está emperrada… acho que ninguém a abre faz muito
tempo.
Nataly tentou jogar o gancho que é unido a uma corda, para ver se prendia em
algo para subirmos escalando, mas parece que o gancho bateu em metal, parece bem
difííííííí… aaaiiiii…
Gravador desligado –
Vocês não disseram que a porta estava emperrada? – falo ainda sentada, caída no
chão.
Mas estava Larissa! – respondeu Dick.
E como abriu só de encostar?
Sua bunda abriu. – brincou Sue rindo.
Não tem graça, ai caramba…
Acho que não foi bem você que abriu, amor… fiquem atentos! – concluiu John,
muito sério me ajudando a levantar.
Gravador ligado –
A força dos rapazes não foi suficiente, mas a porta se abriu quando me encostei
nela, bati com força a bunda no chão pedregoso e o resultado será roxidão por
uma semana. (risadas gerais). Não resisto à brincar, estou ainda mais nervosa
com esse acontecimento.
Continuando…
Estou olhando ao redor, vejo muita poeira cobrindo móveis muito antigos, também
tem um cheiro esquisito além do mofo e muitas teias pra todo lado. Parece até um
set de filmagem de filme de terror.
Tem uma escadaria larga bem no centro que segue caminhos opostos logo acima e em
seguida tem um corredor de cada lado… maravilha.
Aqui embaixo em cada canto do local tem uma porta, parece madeira bem grossa, o
lustre enorme no meio do teto sustenta mais teias e as paredes tem respingos de
algo, parece manchada há muito, muito tempo, creio que seja… sangue… não quero
nem pensar.
Tentamos as portas que ao abrirem revelaram pequenos cômodos muitíssimos
confortáveis pra época. A mobília ainda guarda um pouco de beleza nos finos
entalhes e arabescos. Tem também estantes que estão abarrotadas com tantos
títulos… hum… O conde gosta de filosofia, física, artes… ahhh, literatura de
horror também… isso já esperava.
Os tapetes estão a um passo de se desfazerem e os sofás estão cobertos de mais
poeira, uma generosa camada que o tempo fez questão de presentear o castelo… tem
realmente alguém aqui? Se tiver… precisam urgente de uma faxineira!!
Você é péssima nas piadas, Lari. – falou Dick rindo e todos embarcaram nos
sorrisos, mas logo paramos, pois ecoou pelo local e ficamos nos olhando com
olhos arregalados.
Fecho meus olhos arrependida ao ver a expressão zangada do John.
Voltamos um pouco e verificamos a escada, parece segura… espero mesmo que seja…
o pessoal quis se dividir, meio a contragosto aceitei.
Subimos e metade de nós foi para a direita e os outros para a esquerda. Antes de
nos separarmos vimos um enorme quadro que ocupa quase toda a parede do final da
escadaria.
Parece ser uma cena religiosa, os homens da pintura parecem padres segurando
algo, tem outro padre ao lado de costas para os primeiros e o resto da pintura
está coberta por uma tinta vermelha, será que é mais sangue? Se for… tem muito!!
Na parede onde a suposta tinta escorreu vejo marcas de dedos que se arrastaram
ao longo da parede e no final tem arranhões e buracos como se garras tivessem
penetrado no concreto… e isso é logo para o lado que vou seguir juntamente com:
John, Nataly, Mary e Willy. Sue, Cindy, Dick e Alex seguiram para o outro lado e
combinamos de nos encontrar lá na pintura macabra em uma hora.
Estamos seguindo por um corredor muito escuro usando lanternas, sem elas não
enxergaríamos nada… nem um palmo à frente do nariz… aqui não tem sequer um fio
de luz, isso me dá calafrios, os rádios estão ligados para nos comunicarmos… o
corredor é extenso e largo com alguns quadros do que acho serem damas e
cavalheiros, será que é a família dele? Ou… de alguém que ele matou pra se
apoderar do castelo? Foquei em uns rostos e parecem bem tristes… desisti, todo
esse cenário me daria nos nervos se estivesse sozinha.
Vez ou outra Dick faz uma piada pelo rádio, o que nunca agrada John, ele é muito
sério quando está trabalhando.
Ainda estamos no corredor, não lembro de antes ter andado tanto num corredor… e
esses quadros estranhos… sinto-me observada… estou começando a sentir medo…
Foco Larissa… foco!! – falo comigo mesma e pulo de susto com uma mão em meu
ombro.
Calma amor… sou eu… – falou John explorando todos os cantos.
Suspirei aliviada.
Esse lugar, para uma pessoa comum… seria um tormento… eu que estou acostumada…
estou um pouco… receosa… nossa… meu grupo permanece calado iluminando o caminho
e andamos devagar.
Pigarreio limpando a garganta e continuo…
Tem também umas estátuas que são lindas, mas… não consigo chegar perto delas e
tocá-las… parecem muito com pessoas de tão bem feitas… olho os trajes e vejo que
são estátuas de pessoas comuns.



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