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SEM MEDO DE POLÊMICA

A verdade tem que ser dita, sem medo de polêmicas. Tentando discutir as coisas
com profundidade, sem me preocupar em ser politicamente correto.





QUINTA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO DE 2022


DEATH NOTE - UM ANIME QUE PRECISA SER VISTO



 


Que estamos em uma era onde animes são praticamente unanimidade, não há dúvidas.
Especialmente entre as crianças, Dragon Ball, Naruto, One Piece, Pokemon e
tantos outros são o dia-a-dia. E até os pseudo-animes, não japoneses, como o
engraçado e leve, bem mais infantil, Ninjago, da lego, um que recomendo muito
para crianças menores e famílias que procuram uma série engraçada e inocente. 



Mas hoje quero falar de um anime bem mais duro, profundo, adulto: Death Note. É
lógico que jamais concordaria com quem quer "cancelá-lo", por questões
religiosas ou qualquer outra visão: como já disse neste outro post, sou conta
qualquer tipo de censura. Mas pela dureza, violência e crueldade, não
recomendaria que pais deixassem seus filhos menores verem sem, no mínimo,
estarem juntos, discutindo as ações, o que é certo e o que é errado.

É uma série pequena, 37 pequenos episódios de 20 minutos, algo que dá para ver
fácil em umas duas semanas. Mas vale muito a pena. Embora a série não consiga
manter o ritmo da primeira metade, em que é simplesmente sensacional, com um
duelo genial entre pessoas absurdamente inteligentes, ela ainda vale muito a
pena. Os autores poderiam ter explorado muito mais outros personagens, incluir
mais reviravoltas, um pouco mais de surpresas, mas parece que gastaram toda a
inspiração na primeira metade. Mas quem assistiu a primeira metade, certamente
não ficará sem assistir o resto. 

Não vou dar spoilers, porque quero que meu leitor veja a série. Só vou dizer que
o tal "Death Note" é um caderno mágico, que dá o poder de quem o detém de matar
quem quiser, só colocando o nome no caderno. E a série discute muito bem o
quanto o ser humano, quando dotado de um poder muito grande, acaba se perdendo,
se corrompendo. Aproveitei muito a série para discutir, aqui em casa, a
importância da democracia, da troca obrigatória dos governantes, da divisão
entre poderes, para manter a sociedade saudável. 

Enfim, esse é um anime imperdível, para fãs de anime ou não. 

 * Outras indicações
   A humanidade precisa de mais tolerância, respeito e empatia
   The 100 - uma série para refletir
   Os Saltimbancos Trapalhões - nova versão na Netflix
   Série interessante na Netflix: Deadwind
   Série imperdível na Netflix: Califado
   Eden, uma animação japonesa que merece ser vista!
   
   Destro é imperdível!
   Maus: a dura história dos judeus na segunda guerra
   Catavento Cultural e Educacional
   Zooparque Itatiba
   O amor e suas lições em Frozen
   Um desenho imperdível para gamers: Detona Ralph
   O jogo da imitação com o pai da computação
   Belo filme: rude, drogado e genial Sebastião
   Um nordestino, um favelado e uma história de amor: Luiz Gonzaga e Gonzaguinha
   Gandhi: um filme incrível sobre uma pessoa extraordinária
   Thatcher: uma mulher única
   O novo cinema brasileiro (com O homem do futuro) e o Jabor
   Roque Santeiro
   A "boa" da terça
   O Silvio Santos é coisa nossa!
   Eu gosto do Faustão!
   Senna
   O discurso do rei
   A rede social
   Rio
   
   Up  
   Trapalhões na luta contra a ditadura
 * 
   


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THE 100 - UMA SÉRIE PARA REFLETIR


Já vou começar dizendo aqui que não acho a série "The 100" da Netflix
sensacional. Na verdade, achei os seus 100 episódios medianos, com raras
exceções. E acho que os criadores não tinham argumento pronto para seguir com
sua proposta original por várias tempordas. A primeira temporada tem um
argumento bom, o envio de 100 jovens para explorar uma terra desabitada por
séculos, mas foi conduzida de forma juvenil, com muitas mulheres bonitas, roupas
curtas e namoros. Ao longo das temporadas, a série ficou bem mais adulta, pesada
e profunda. Com um enredo não pensado para várias temporadas, elas parecem
reinícios, sem uma continuidade lógica. 

Mas os autores acabaram discutindo, de várias formas, nas várias temporadas, uma
questão muito importante para a humanidade: até que ponto é positivo defendermos
os "nossos": o nosso povo, os nossos amigos, os nossos companheiros, os nossos
parentes, os nossos filhos. Será que é ético, e aceitável, fazermos barbaridades
com os "outros" para defender os "nossos"? Em uma época em que muitos gostam de
apontar o dedo e dividir a humanidade entre nós e eles, The 100 ilustra
claramente o risco que há nisso. 
O que acho que a série fez muito bem foi, gradativamente, migrar de uma posição
de claramente fazer o público ficar do "lado" dos protagonistas e entender a
posição deles, para, pouco a pouco, ficar contra eles. Pelo menos eu, nas
últimas temporadas, comecei a ver os protagonistas a cada dia com menos razão
até achar, em alguns pontos, que eles eram os verdadeiros vilões (embora sempre
tenham se achado mocinhos).
Enfim, se tiver tempo e paciência para assistir os 100 episódios, acho que dá
para pensar muito assistindo essa série da Netflix.


Outras indicações
Os Saltimbancos Trapalhões - nova versão na Netflix
Série interessante na Netflix: Deadwind
Série imperdível na Netflix: Califado
Eden, uma animação japonesa que merece ser vista!

Destro é imperdível!
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Trapalhões na luta contra a ditadura


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OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES - NOVA VERSÃO NA NETFLIX




Que eu sempre fui fã incondicional dos trapalhões, quem me conhece não tem
dúvidas. Aliás, quem é da minha geração, dificilmente não curtia todo domingo,
19h,  o programa mais amado pelas crianças. E eu já comentei em outro post sobre
a histórica versão dos trapalhões para os saltimbancos, que teve mais de 5
milhões de pessoas assistindo no cinema em 1981. Sucesso inquestionável e
histórico pela coragem dos 4 em plena ditadura militar (se quer saber mais sobre
a versão clássica, veja neste post aqui . 



Acabei de assistir a nova versão, de 2017, na Netflix. E recomendo. Para
crianças, uma diversão leve, inocente. Para os mais velhos, um delicioso momento
de saudosismo. Não é um remake, o enredo é diferente, também mais leve. Mas as
músicas estão lá, as palhaçadas do Didi e sua parceria eterna com os incríveis
Dedé e o "Sargento Pincel", além de muitos humoristas da nova geração. E, sem
dar spoiler, confesso que não resisti a uma das cenas finais, e chorei por
aqui... Quem for da minha geração, saberá qual foi o momento.

Acho que como sinal dos tempos, o que mudou é que o inimigo agora não é patrão,
um cara tão sem condições quanto os artistas do seu circo falido. Mas sim o
estado, o governo, com sua arrogância e prepotência: nada mais realista... 

Aproveitem um momento em família para ver esse delicioso filme!



Outras indicações
Trapalhões na luta contra a ditadura
Série interessante na Netflix: Deadwind
Série imperdível na Netflix: Califado
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Destro é imperdível!
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O amor e suas lições em Frozen
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SEGUNDA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2021


SÉRIE INTERESSANTE NA NETFLIX: DEADWIND



Eu gosto muito de viajar através da Netflix. Suas produções feitas ao redor do
mundo nos deixam conhecer um pouco de todo o mundo. Ao longo dos próximos posts
vou falar de séries australianas, polonesas, alemãs, russas, islandesas,
espanholas, francesas e japonesas, pelo menos. E assim, mesmo com essa pandemia,
vamos conhecendo um pouco do mundo.




Hoje vou falar de uma série finlandesa, que superou minhas expectativas.
Deadwind. São duas temporadas, com início, meio e fim, como acho interessante. A
série é baseada em dois investigadores de polícia, Karppi e Nurmi, tentando
desvendar, a cada temporada, uma trama criminosa. E as tramas são muito bem
boladas, cheias de nós, surpresas até o último capítulo, enfim, uma excelente
série policial. 



Mas a série vai muito além disso. Desde "A gata e o rato", que assistia lá nos
anos 80, que levou o para o estrelato Bruce Willis com sua atuação fantástica,
não via um casal tão bem construído. Repetindo a gata e o rato, é óbvio que eles
se interessam um pelo outro, mas questões as mais variadas vão os impedindo de
ficar juntos o tempo todo. Essa tensão entre "fazer o certo" e "ceder ao
coração" está sempre presente, mas de uma forma muito mais densa, angustiada que
na versão dos anos 80. Aliás, essa característica dos personagens é
surpreendente: densos, angustiados, cheios de problemas e com muita dificuldade
para ser felizes. Não há como negar que ambos tentam ser boas pessoas, mas
acabam acumulando muitos erros, como parceiros, amigos e pais, o que mostra uma
realidade bem diferente daquelas visões de bonzinhos e maus de filmes mais
rasteiros. 

Fecho a análise com a questão da Finlândia: não sabia praticamente nada sobre
esse país, mas saio da série entendendo bem melhor o que é morar em um país tão
frio, conhecendo um pouco das paisagens da Finlândia e de sua capital, sua
língua e seu povo. De forma não profunda, minha impressão é de que é um pouco
com uma cultura mais seca, pouco aberta, angustiada e com muita dificuldade para
ser espontâneos e sorrir. Por fim, um ponto positivo é a atuação do casal
principal, em especial da Karppi, a linda atriz Pihla Viitala, que é magistral
na interpretação da sua personagem tão complexa, cheia de traumas, dores, se
enterrando no trabalho para fugir da vida. 





Veja também outras coisas que recomendo


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Série imperdível na Netflix: Califado
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SÉRIE IMPERDÍVEL NA NETFLIX: CALIFADO




Uma série que precisa ser vista é Califado, da Netflix! É importante que todos
entendamos o que está acontecendo em países com ditaduras religiosas, como se
tratam as mulheres nesses locais e o risco que os países europeus,
principalmente, vivem devido a essa cultura de ódio...



A série prima por mostrar uma verdade dura de aceitar de que o mundo, em pleno
2021, ainda tenha esse tipo de situação (e, pior, a cada dia tomando mais
países). Mas além de mostrar uma dura verdade,  a série é bem feita, cheia de
surpresas e com personagens complexos e bem desenvolvidos. 

Além disso, a série é sueca, tendo um núcleo na Suécia e outro na Síria. Além de
entendermos o que acontece com as mulheres dentro de  um ambiente de ditadura
religiosa, serve também para conhecermos um pouco da Suécia e de como está sendo
a integração dos islâmicos em países europeus. 



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Séries Netflix


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TERÇA-FEIRA, 1 DE JUNHO DE 2021


EDEN, UMA ANIMAÇÃO JAPONESA QUE MERECE SER VISTA!



 Para quem quer ver uma animação com uma boa mensagem, bem feita e tocante,
recomendo Eden, do Netflix. Se apresenta como uma série, mas na verdade são 4
capítulos de 25 minutos, o que dá um filme...

Vale muito a pena para ver com a família ou, para aqueles como eu que gostam
muito de animação, vale até ver sozinho ou como um programa de casa.
Acho que o filme discute uma coisa que estamos perdendo, e nunca deveríamos
perder: a crença de que, apesar de tudo, a humanidade vale a pena!




Este é o primeiro post de uma série sobre séries que recomendo. Aguarde os
próximos!


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DOMINGO, 19 DE ABRIL DE 2020


MAUS: A DURA HISTÓRIA DOS JUDEUS NA SEGUNDA GUERRA


Há milhares e milhares de textos, livros e filmes sobre o Holocausto. O filme
que mais me tocou foi,


Uma das cenas mais tocantes
da história do cinema

sem dúvida, alguma, "A lista de Schindler" do genial e judeu Spielberg, que deve
ter ouvido muito sobre as tristezas do Holocausto em sua família. Nunca aceitei
a tentativa de grupos de reescrever a história. E acho dantesco aqueles que
tentam relativizar o que não é discutível. A Segunda Guerra foi palco de boa
parte das maiores atrocidades da história e uma delas, sem dúvida alguma, foi a
perseguição dos nazistas aos judeus. Nunca havia sido tão explícito a pregação
do ódio, o uso da divisão do povo por um governo para ganhar poder, e o
extermínio em massa como uma política de estado. Hitler foi um dos maiores
gênios do mal que a humanidade já conheceu e soube usar o marketing político, o
discurso social e o ódio como poucos para praticar uma barbárie, com o apoio do
seu povo. E, provavelmente, foi quem liderou a maior máquina de extermínio
planejado e organizado já existente, com seus campos de concentração, salas de
gás e incineradores.É absurdo imaginar que seres humanos sofreram isso. É ainda
mais absurdo acreditar que seres humanos aceitaram fazer todas essas atrocidades
com outros seres humanos. E quase inacreditável imaginar que há menos de 100
anos atrás tinha gente de país desenvolvido que achava razoável não considerar
seres humanos como humanos somente pela sua religião.

Excelente!

Mas hoje quero comentar sobre uma história em quadrinhos, Maus, de Art 
Spiegelman, ganhador do prêmio Pulitzer. Foi um belíssimo presente que ganhei de
um amigo. E devorei os quadrinhos rapidamente, ainda mais neste momento da
história no qual o que mais abundam são ações ditatoriais de governos
democraticamente eleitos que deveriam defender as constituições. É um gibi muito
criativo e curioso: o autor praticamente conta como foi o processo de buscar
informações com seu pai, que foi com toda a família para Auschvitz. E conta com
uma riqueza crua de detalhes, não só da história em si, mas também da sua tensa
relação com seu velho pai, cheio de manias, um daqueles velhinhos totalmente mal
humorados e incapazes de qualquer empatia. É muito interessante a total
realidade do que é contado, em meio aos personagens reais, mas que são
representados como ratos, gatos e porcos. É um dos melhores gibis que já li na
vida, talvez só rivalizando com o fantástico "V de Vingança".Quem quer entender
bem o que foi ser um judeu durante a segunda guerra, precisa ler esse gibi. Será
um grande aprendizado. Vale também pela arte, simples, crua, um preto e branco
sem muitos detalhes mas profundamente intenso. Além de tudo, nos faz pensar nas
relações familiares, nas complexidades humanas. Maus é uma leitura imperdível.
Recomendo fortemente.





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quadrinhos, recomendado

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Marcos CAMPINAS, SP, Brazil Engenheiro, computeiro, empresário, professor,
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