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Text Content

WINDOWS 7 PECADOS

Com o Windows 7, a Microsoft está impondo controle legal sobre o seu computador
e está usando este poder para abusar de usuários de computadores.


WINDOWS 7 PECADOS — A BATALHA CONTRA A MICROSOFT E O SOFTWARE PROPRIETÁRIO

A nova versão do sistema operacional da Microsoft, o Windows 7, tem o mesmo
problema que o Vista, XP, e todas as versões anteriores tem tido -- é software
proprietário. Não é permitido a usuários compartilhar ou modificar o software
Windows, ou examinar como ele trabalha por dentro.

O fato de que o Windows 7 é proprietário significa que a Microsoft exerce
controle legal sobre seus usuários através de uma combinação de direitos
autorais, contratos, e patentes. A Microsoft usa este poder para abusar de
usuários de computadores. Em windows7sins.org, a Free Software Foundation lista
sete exemplos de abusos cometidos pela Microsoft.

 * Educação
 * DRM
 * Segurança
 * Monopólio
 * Padrões
 * Aprisionamento
 * Privacidade


EDUCAÇÃO

"Dê um peixe a um homem e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar e você
o alimentará por toda a vida."

Cada vez mais, os computadores devem ser ferramentas úteis na educação das
nossas crianças. Mas hoje, a maioria das crianças cuja educação envolve
computadores estão sendo ensinadas a usar o produto de uma empresa: Microsoft —
Microsoft gasta grandes somas de dinheiro em lobbies e marketing para obter o
apoio dos serviços de educação.


COMO O SOFTWARE PROPRIETÁRIO ATACA A EDUCAÇÃO

Link para o pecado 'Educação'

A educação das crianças representa uma fonte de receita importante para a
Microsoft, e é uma oportunidade estratégica para inserir seus produtos na vida
dos futuros adultos. Ao estimular as escolas a ensinar seus alunos utilizando o
Windows e seus softwares associados, a Microsoft também pode fazer com que os
pais dos alunos sintam-se obrigados a providenciar o mesmo software em casa.
Onde mais vemos uma corporação capaz de colocar os seus materiais de marketing e
marcas corporativas na frente das crianças como requisitos básicos desta
maneira?

Muitos estados norte-americanos se orgulham de como eles estão cooperando com a
Microsoft, ignorando ou não compreendendo a influência corrupta da aceitação dos
presentes oferecidos a seus governos por esta mega-corporação. Porquê os
softwares da Microsoft são proprietários, são incompatíveis com a educação — os
usuários são simplesmente consumidores passivos com suas interações com o
Windows, logo são legalmente proibidos de adaptar o software para resolver um
problema particular, ou de satisfazer uma curiosidade intelectual, examinando o
seu código-fonte. A educação digital deveria ser um meio para a liberdade e
autonomia, não uma avenida para uma corporação impor o seu monopólio através de
sua doutrinação.

Software livre, por outro lado, oferece às crianças um caminho para a
capacitação, incentivando-os a explorar e aprender. Nenhuma outra promessa de
educação utilizando software livre foi mais significante que o projeto One
Laptop Per Child (OLPC). Lançado pelo professor Nicholas Negroponte (MIT) em
2003, o OLPC foi projetado para levar as crianças ao redor do mundo uma educação
avançada utilizando a combinação de tecnologia da informação e liberdade. O
projeto teve como objetivo produzir dispositivos de baixo custo (começando com
um chamado XO), de modo que milhões de crianças poderiam acessá-los, com
software livre, então eles teriam as liberdades fundamentais para explorar e
compartilhar seu software.

Em seguida, sob pressão da Microsoft, Negroponte afastou o projeto de seu
compromisso com a liberdade e anunciou que a máquina poderia também ser uma
plataforma para a execução do sistema operacional não-livre Windows XP.

A Microsoft não é a única ameaça à educação — Adobe e Apple estão ambas
firmemente ligadas à educação, apoiadas no Windows. Os softwares proprietários
Flash e Shockwave, da Adobe; e QuickTime e iTunes, da Apple são amplamente
utilizados por softwares educativos.

A Microsoft está mirando agora os governos que estão comprando XOs, na tentativa
de levá-los a substituir o software livre pelo Windows. Resta saber até que
ponto a Microsoft irá chegar. Mas com toda essa pressão, a Microsoft tem
prejudicado um projeto que já distribuiu mais de 1 milhão de laptops rodando
software livre, e teve como objetivo a plataforma de baixo custo como uma
maneira de tornar crianças pobres ao redor do mundo independentes de seus
produtos. A OLPC ameaça tornar-se um outro exemplo da forma como a Microsoft
convence governos ao redor do mundo que uma educação digital deve se sinônimo de
uma educação usando Windows. Para evitar isso, é vital que trabalhemos para
aumentar a consciência global do mal que o envolvimento da Microsoft faz para a
educação de nossas crianças. Um belo modo de fazer isso é baixando o Sugar e
ajudar uma criança em sua experiência local com software livre.

Como o software livre resiste a isso? Liberdade 1: A liberdade de estudar como o
programa funciona e alterá-lo para ele fazer o que quiser.

Leitura complementar: Porquê as escolas devem usar exclusivamente software livre


MICROSOFT AMA DRM.

Digital Restrictions Management (Gestão de Direitos Digitais) são medidas
tecnológicas que restringem o que os usuários de computadores podem fazer. DRM
estão estabelecidos no coração do Windows 7, e muitos serviços da Microsoft
impõem DRM para seus usuários. Em alguns casos, a Microsoft adicionou estas
restrições por ordem das emissoras de TV , Hollywood e a indústria fonográfica.
Em outros casos, os DRM da Microsoft vão além das necessidades dessas
companhias, sugerindo que a Microsoft está usando DRM simplesmente para criar
aprisionamento de usuários. Se a Microsoft está conspirando com a indústria do
entretenimento ou promovendo o DRM em benefício próprio, não faz diferença para
os usuários de softwares...


USANDO WINDOWS 7, VOCÊ OFERECE CONTROLE DE SEU PC PARA A MÍDIA.

Link para o pecado 'DRM'

O medo monomaníaco da indútria do entretenimento é que pessoas compartilhem
mídia digital com seus amigos, construindo uma biblioteca pública de trabalhos
culturais. Bibliotecas públicas são instituições maravilhosas, e em uma era
digital tornam-se quase milagrosas: podemos agora fornecer acesso universal ao
conhecimento e cultura humana—ou pelo menos alguma coisa que seja publicada—a
pouco ou nenhum custo. O incrível é que é quase automático: uma vez que pessoas
podem compartilhar livremente com seus amigos por uma rede global, você obtém
uma biblioteca pública digital. Redes P2P (ponto-a-ponto) são um exemplo de uma
biblioteca digital, e a web é outro. O valor destas bibliotecas para o público é
histórico e imensurável. Mas a indústria do entretenimento serve seus
acionistas, e não o público, e estão muito dispostas a destruir desde o início
qualquer recurso público que possa interferir com seus próprios interesses. O
computador pessoal foi criado desde o início para o compartilhamento de
informação de maneira rápida e fácil, então para a indústria do entretenimento
restringir o compartilhamento, precisa da total cooperação de fabricantes de
softwares dos níveis mais elevados. Aqui entra a Microsoft.

Com o fim de evitar completamente o compartilhamento, a indústria do
entretenimento precisa da Microsoft para fazer duas coisas:

 * Primeiro, eles tiveram que assegurar que um sinal digital de saída estará tão
   bloqueado quanto o arquivo de música ou filme com DRM. Caso contrário você
   poderia simplesmente executar um vídeo em seu computador para saída em outro
   dispositivo (como sua câmera digital) e ativar a gravação. Então o Windows,
   quando executar um arquivo com DRM, precisa constantemente verificar para ter
   certeza que qualquer dispositivo conectado está cooperando com o esquema do
   DRM. Está anti-funcionalidade é chamada de Protected Media Path. A Microsoft
   a introduziu com o Vista, e continua no Windows 7.

 * Segundo, indústria do entretenimento precisou da Microsoft para evitar que
   outros programas observem o processo de excecução e interceptem o áudio e
   vídeo sem decodificação. Afinal de contas, ainda é seu computador, e (por
   mais que a indústria do entretenimento odeie isso) você pode instalar e
   executar qualquer aplicação que queira. Vista e Windows 7 fecham essa "brecha
   jurídica" monitorando todas as aplicações em execução sempre que uma arquivo
   de mídia com DRM está tocando. Se o Vista ou Windows 7 detecta uma aplicação
   sem aprovação sendo executada sem segundo plano, sua música ou vídeo irá
   simplesmente parar de tocar. Na prática, a codificação na maioria dos
   esquemas de DRM (incluindo DVD e Blu-ray) tem sido "craqueadas", e cópias
   livres de DRM de qualquer trechos de filmes ou músicas estão disponíveis na
   Internet. Mas usuários do Windows 7 e Vista ainda tem código sendo executado
   em seus computadores—todo o tempo—que está tentando limitar seu direito
   básico de compartilhar mídia com outras pessoas e construir bibliotecas.

Estas restrições foram mais longe do que muitos esperavam. Por exemplo, a pedido
da NBC, a Microsoft previne que usuários do Windows Media Center possam gravar
programas de televisão que a NBC não autorizou, embora esse tipo de gravação
seja um recurso incluído no Windows Media Center. Eles alegaram que só estão
seguindo os regulamentos da FCC (sigla para Comissão Federal de Comunicações dos
EE.UU), embora a Segunda Vara de Apelações da justiça norte-americana tenha
setenciado que a FCC não tem autoridade para outorgar tais regulamentos.

A Microsoft inclusive adicionou DRM em contextos onde a indústria do
entretenimento tinham desistido. Este ano, após cada uma das maiores lojas de
música online desistirem do DRM, a Microsoft lançou uma loja de música para
celulares com DRM incluído — este serviço de música tem uma limitação
particularmente encantadora: muitas pessoas trocam de celular a cada 6 meses a
um ano, mas não há como transferir músicas de um celular para outro. Se você
trocar de telefone a cada 6 meses, então você perderá suas músicas a cada seis
meses. Mas o mais importante, esse é um nível de DRM que a indústria do
entretenimento não estão mais exigindo, indicando que a Microsoft tem sua
própria finalidade em promover o DRM: aprisionamento de usuários. Porque DRM
cria incompatibilidade artificial, é uma ferramenta perfeita para usuários, de
subordinação de um serviço para um produto particular. Quando pessoas compram
música de um serviço da Microsoft, elas não podem usar nenhum outro tocador de
música (como o iPod, por exemplo). Mesmo quando a Microsoft lançou seu próprio
tocador de música "Zune", o Zune não tocou faixas com o DRM "Plays for Sure" da
Microsoft vendido por outros serviços de música (incluindo o URGE Music Service
incluído no Windows Media Player 11). Pressão da indústria do entretenimento não
é a única razão da Microsoft para impor o DRM; aprisionamento de usuários é
central para a estratégia de negócio da Microsoft e DRM é um grande modo de
perseguir isso.

A Microsoft não é a única empresa culpada por isso. A Apple, via seu software
iTunes, e seu Macintosh, iPod, iPhone e dispositivos de TV Apple também impõe
DRM para os usuários. Adobe e Sony também impõem DRM para os usuários. Mas a
Microsoft é um usuário particularmente agressivo de DRM, e a integração do DRM
nos mais profundos níveis do Windows 7 é a razão chave para não comprá-lo.

Software livre, naturalmente, não oferece suporte ao DRM — se o DRM foi
adicionado em um software livre, os usuários e desenvolvedores trabalhariam em
torno disso e o removeria.

Leitura complementar: Opondo-se ao DRM


SEGURANÇA

> "A segurança do seu computador e rede depende de duas coisas: o que fazer para
> proteger o seu computador e rede, e o que todo mundo faz para proteger seus
> computadores e redes. Não é o suficiente para você manter uma rede segura. Se
> outras pessoas não mantiverem a sua segurança, todos nós estamos mais
> vulneráveis a ataques. Quando os muitos computadores inseguros estão
> conectados à Internet, worms se espalham mais rápido e mais amplamente,
> ataques de negação de serviço (DoS) distribuídos são mais fáceis serem
> lançados, e os spammers têm mais plataformas para enviar e-mails. Quanto mais
> computadores inseguros em média na Internet, mais inseguro o seu computador
> está."
> 
> -- Bruce Schneier


SOFTWARE PROPRIETÁRIO É MENOS SEGURO QUE SOFTWARE LIVRE

Link para o pecado 'Seguraça'

Mas como você sabe se o seu computador é seguro? Se você está usando software
proprietário, você não sabe! Com software livre, mesmo se você não tiver as
abilidades para avaliar o software, você pode ter a certeza que alguém mais tem.

O Windows tem uma longa história de vulnerabilidades de segurança, permitindo a
disseminação de vírus e permitindo que usuários remotos assumam o controle dos
computadores das pessoas para usá-los como disseminadores de spam (botnets).
Como o software é secreto, todos os usuários são dependentes da Microsoft para
corrigir esses problemas -- mas a Microsoft tem seus próprios interesses de
segurança, não de seus usuários.

Em 2005, foi descoberta uma vulnerabilidade que afeta todas as versões do
Windows desde o Windows 3.0, lançado em 1990 até o Windows Server 2003 R2
lançado em dezembro de 2005, com o XP e versões posteriores sendo as mais
afetadas. O problema afeta o formato de imagem Windows Metafile, um formato
comumente usado para clip-art e outras imagens vetoriais. Arquivos contendo
instruções maliciosas, permitem que usuários arbitrários executem suas funções
quando a imagem for visualizada.

Pesquisador em segurança, Steve Gibson, acredita que a falha pode ser
intencional, também.

As situações onde os arquivos são visualizados são várias:

 * Visualizando um website no Internet Explorer.
 * Pré-visualizando uma imagem em seu desktop ou usando o Windows Explorer.
 * Pré-visualizando um e-mail infectado no Microsoft Outlook ou Outlook Express.

A Microsoft ainda introduziu uma nova classe de malware, vírus de macro --
permitindo planilhas aparentemente inócuas e documentos de texto conterem
códigos de programação maliciosos no Microsoft Office.

Parte do problema de segurança do Windows vem do fato de que, por padrão, as
contas de administrador são usados por muitas aplicações -- essas contas de
administrador também permitem malwares atacarem o sistema operacional.

Em software livre isso seria tratado como um problema técnico e um problema
social -- se o software precisa fazer operações como um administrador, ele
precisa de uma boa razão para fazê-lo, e se isso impede que os usuários façam o
trabalho sem risco a sua privacidade e segurança, é anti-social.


MONOPÓLIO DA MICROSOFT

A Microsoft foi considerada culpada de comportamento monopolista em todo o
mundo. Com o Windows Vista, a Microsoft trabalhou com fabricantes de PC para
aumentar significativamente as especificações de hardware para usuário de nível
padrão, levando as pessoas a exigir novos computadores para executar o sistema
operacional atualizado.


O MONOPÓLIO DA MICROSOFT AFETA SUA LIBERDADE

Link para o pecado 'Monopólio'

Versões anteriores do Windows 3.1, com base em uma versão básica do sistema
operacional DOS exibiriam um erro se um DOS não fabricado pela Microsoft, como o
DR-DOS da Digital Research, fosse detectado. Em um ponto, o CEO da Microsoft,
Bill Gates, em um memorando interno disse: "Você nunca me enviou uma resposta
sobre a questão de o que um aplicativo faria se devesse ser executado com o
MS-DOS e não com o DR-DOS. Existe alguma característica deles que pode ficar no
nosso caminho?". O vice-presidente sênior da Microsoft Brad Silverberg mais
tarde enviou outro memorando, dizendo: "O que [usuário] deveria fazer é se
sentir desconfortável, e quando ele tem bugs, suspeitar que o problema é DR-DOS
e, em seguida, sair para comprar-MS DOS".

Recentemente a Microsoft tentou vender um monte de patentes que poderiam ameaçar
o GNU/Linux e patentes trolls, mas as patentes eram eventualmente adquiridas
pela Open Innovation Network, um grupo de patentes para proteger o software
livre.

Em meses recentes, vimos que a Amazon.co.uk está começando a fazer restituições
do Windows rápido e fácil para usuários do GNU/Linux que compram netbooks. Se
isso vai tornar-se uma tendência crescente, quem sabe?

Pior, a maioria dos fabricantes de PC ainda não lhe oferecem a oportunidade de
comprar uma máquina sem Windows.



“Me desculpe, Sr. Cristo. Você só está licenciado para pegar cinco pães e dois
peixes.”

Tradicionalmente, montar sua própria máquina foi uma maneira de contornar o
imposto Windows. A Microsoft conseguiu ferir este direito também. Sites como
NewEgg tem muitos dos seus melhores negócios vinculados à aquisição de uma cópia
OEM do Windows, penalizando aqueles que procuram ativamente evitar a Microsoft e
outras empresas de software proprietário em nome da liberdade.

O monopólio do Windows não é limitado apenas à influência direta dos produtos da
Microsoft: muitos fabricantes de computadores só enviam máquinas com Windows,
porque lidam com a agregação de outras empresas de software, carregam a máquina
com uma variedade de software proprietário, incluindo ofertas trial por
provedores de Internet e outros junkwares.

O software livre não tem esse problema: Não pode haver um monopólio de software
livre, porque todo mundo tem o código-fonte e todo mundo pode mudar o software e
distribuir versões modificadas. Enquanto alguns grandes fabricantes de PC estão
flertando com a idéia de vender máquinas rodando GNU/Linux, todos os principais
fabricantes de PCs ainda estão defendendo fortemente o uso de software
proprietário, por força de suas relações com a Microsoft.

Leitura complementar: O processo anti-truste da Microsoft e o Software Livre


MICROSOFT SE OPÕE A PADRÕES...

Padrões são importantes. Com os padrões, os usuários de plataformas de
computação diferentes podem compartilhar informações. Além disso, eliminam as
barreiras impostas aos usuários pelo aprisionamento de vendedores. Isso é mais
comum na área de documentos de escritório, onde governos inteiros, tanto a nível
estadual quanto nacional, tem tomado decisões baseadas no futuro acesso a suas
informações.


O ATAQUE DA MICROSOFT CONTRA O OPENDOCUMENT

Link para o pecado 'Padróes'

A Microsoft está tentando bloquear um formato estabelecido, livre e aberto
promovendo fortemente outro que eles têm muito mais controle sobre, e estão
usando todo o poder de lobby para tentar agilizar o processo de normalização,
destruindo a reputação de órgãos de normatização, com os quais busca a
aprovação. A Microsoft desafia as normas existentes para o formato OpenDocument
para documentos de escritório com o seu próprio formato OpenXML, que
especificamente implementa Microsoft Office, ao invés de uma norma mais geral.

Ao contrário do OpenDocument, que é bem suportado e multi-plataforma, o formato
da Microsoft é apenas suportado por um software proprietário de um fornecedor, e
porque foi concebido para implementar cada bug, glitch e característica
histórica do software Microsoft Office. A especificação para implementar OOXML é
mais de 6000 páginas, o que torna muito difícil para outro software para
implementar o formato.

Documentos de escritório não são a única área onde a Microsoft tem atentado
contra os padrões. A Microsoft abusou da sua posição de monopólio na internet,
fazendo o seu navegador Internet Explorer suportar apenas um subconjunto das
normas de publicação na web, enquanto a apresentação aos usuários é inferior
quando um navegador alternativo é usado. Na Europa, a Microsoft foi obrigada a
oferecer uma tela de opções de navegadores alternativos ao usuário após a
instalação do Windows 7 para forçar o fim do monopólio do navegador da
Microsoft.

Com formatos livres, é importante garatir que você está usando software livres
também. Formatos livres não podem se desculpar por danos causador por software
proprietário.


ESTRATÉGIA DE APRISIONAMENTO DA MICROSOFT

"Adotar, extender e extinguir" -- isso é como a Microsoft descreve sua
estratégia para aprisionar seus usuários em extensões proprietárias nos padrões.


MICROSOFT GERA DEPENDÊNCIA SOBRE SEUS SOFTWARES SECRETOS

Link para o pecado 'Aprisionamento'

A Microsoft regularmente tenta forçar atualizações a seus clientes, removendo
suporte para versões antigas do Windows e Office, enquanto muda o formato dos
arquivos usados em suas aplicações desktop, deixando muitas empresas em uma
posição onde elas são forçadas a atualizar para continuar a usar o software e os
formatos de documentos que eles investiram tempo.

Removendo o suporte dos sistemas operacionais e outros softwares, como o
Microsoft Office, a Microsoft deixa empresas sem escolha a não ser atualizar
para versões mais atuais de seus softwares. Versões mais atuais de software tem
formatos de arquivo com diferenças das versões anteriores, forçando empresas que
mudam esses documentos a também atualizarem. Além disso, algumas aplicações se
recusam a funcionar em versões mais antigas do Microsoft Windows, forçando as
atualizações do sistema completo para o que é, essencialmente, uma troca do
formato de documentos.

Este comportamento não se limita à Microsoft, mas também para empresas de
software proprietário que produzem produtos para o Windows. A Adobe regularmente
atualiza seus softwares para corrigir falhas que permitem aos usuários
contornarem as medidas restritivas em seus leitores de PDF, e a Apple usou sua
aplicação de Atualização de Software no Windows para coagir os usuários do
iTunes a instalar o navegador web Safari.

Como o software livre acaba com este problema: Todo mundo que usa o software tem
acesso ao código-fonte, isso cria três opções distintas para promover suporte
para o software para além de qualquer suporte que deve ser oferecido pelos
desenvolvedores do software: Em primeiro lugar, um subconjunto de usuários do
software pode decidir continuar a apoiar o produto com as próprias atualizações
e correções de erros -- um grupo chamado Fedora Legacy fez isso para o Red Hat
7.3 e Red Hat 9, por vários anos após atualizações oficiais terem cessado. Em
segundo lugar, um novo projeto pode decidir continuar o desenvolvimento do
software por si só, oferecendo aos usuários uma opção de atualização alternativa
sob a forma de uma nova versão ou distribuição do software. Finalmente, o
usuário pode contratar um desenvolvedor independente de software, ou uma equipe
de desenvolvedores para continuar a melhorar e manter o software.


PRIVACIDADE E A MICROSOFT

De quem o seu computador deveria seguir as ordens?

A maioria das pessoas acham que seus computadores deveriam obdecê-las, não
obedecer outros. No entanto, com um plano que eles chamam "computador confiável"
e softwares que eles chamam de Vantagens do Windows Original, a Microsoft e
outras empresas estão planejando fazer o seu computador obedecê-los ao invés de
você, e isso tem sérias consequências para sua privacidade.


DESVANTAGENS DO WINDOWS ORIGINAL

Link para o pecado 'Privacidade'

Windows Genuine Advantage (WGA) é um sistema da Microsoft para remotamente
verificar o seu computador. WGA vasculha várias partes de seu disco rígido para
assegurar à Microsoft que você está executando um versão "aprovada" do Windows.
WGA é um sistema de monitoramento obrigatório e se a Microsoft decidir que você
não está "aprovada", pode disabilitar a funcionalidade de seu computador.
Atualmente a Microsoft confirma que o WGA checa:

 * Fabricante e modelo do computer
 * Informações da BIOS
 * MAC address (endereço físico contido em dispositivos de rede)
 * Uma numeração única assinada para seu computador - Globally Unique Identifier
   or GUID
 * Número serial do disco rígido
 * Configurações de região e idiomas do sistema operacional
 * Versão do sistema operacional
 * Resultados de validação e instalação.
 * Chave de produto do Windows ou Office
 * Windows XP product ID

WGA tem causado vários problemas relacionados a privacidade, incluindo a remoção
de software. WGA é automaticamente atualizado como parte das atualizações
críticas da Microsoft, dando aos usuários a escolha senão aceitar as mudanças
nos sistemas que a Microsoft podem monitorar. Muitos alegaram que o WGA é um
spyware, e embora a Microsoft tenha negado tal intenção, eles mantêm o poder de
decidir o que conta como uma invasão de sua privacidade.

Para o Windows 7 eles estão mudando o nome do produto para Windows 7 Activation
Technologies (WAT), mas a funcionalidade continua a mesma.

A versão da Microsoft do esquema de "Computador Confiável" é chamada
"Palladium". Programas proprietários incluíram funcionalidades maliciosas antes,
mas Palladium ultrapassou o limite.

Hollywood e as gravadoras usarão o Palladium para assegurar que vídeos baixados
e músicas só possam ser tocadas em apenas um computador específico e o
compartilhamento de arquivos 'autorizados' será inteiramente impossível.

Tornar o compartilhamento impossível já é ruim o suficiente, mas fica pior.
Existem planos para usar a mesma funcionalidade para e-mails e
documentos--resultando em e-mails que desaparecem em duas semanas, ou documentos
que só podem ser lidos nos computadores de uma empresa.

Imagine se você receber um e-mail do seu chefe ordenando que você faça algo que
você acha que é arriscado, um mês depois, quando tudo dá errado, você não pode
usar o e-mail para demonstrar que a decisão não foi sua. "Tudo por escrito" não
te protege quando a ordem é escrita em tinta invisível.

Computação traiçoeira coloca a existência de sistemas operacionais e aplicações
livres em risco, porque você pode não ser capaz de executá-los pra qualquer fim.

Algumas versões da computação traiçoeira exigem que o sistema operacional seja
especificamente autorizado por determinada empresa. Sistemas operacionais livres
não podem ser instalados. Algumas versões da computação traiçoeira irão exigir
que cada programa seja especificamente autorizado pelo desenvolvedor do sistema
operacional.

Você não poderá executar aplicações livres em tais sistemas. Se você descobrir
como fazer isto, e disser a alguém, poderia estar cometendo um crime.


MANTENHA-SE INFORMADO — CADASTRE-SE EM NOSSA LISTA DE E-MAIL WINDOWS 7 SINS

Email:

A Free Software Foundation leva sua privacidade muito a sério. Por favor leia
nossa política de privacidade.


A ALTERNATIVA? COM SOFTWARE LIVRE VOCÊ TEM LIBERDADE!

Usar software livre é fazer uma escolha política e ética afirmando o direito de
aprender, e compartilhar o que aprendemos com os outros. O software livre
tornou-se a fundação de uma sociedade de aprendizagem, onde partilhamos o nosso
conhecimento de uma forma que outras pessoas possam aproveitar e desfrutar.

E se houvesse um grupo mundial de programadores éticos e talentosos
voluntariamente comprometidos com a idéia de escrever e compartilhar software
uns com os outros e com qualquer outra pessoa que concordou em compartilhar da
mesma forma? E se alguém pudesse ser fazer parte e beneficiar a comunidade,
mesmo sem ser um perito de computador ou saber nada sobre programação? Nós não
teríamos que nos preocupar em ser pegos copiando um programa útil para os nossos
amigos, porque não estaríamos fazendo nada de errado.

De fato, tal movimento existe, e você pode ser parte dele.

Aprenda mais sobre o movimento do software livre.


WINDOWS 7 PECADOS — A BATALHA CONTRA A MICROSOFT E O SOFTWARE PROPRIETÁRIO

A nova versão do sistema operacional da Microsoft, o Windows 7, tem o mesmo
problema que o Vista, XP, e todas as versões anteriores tem tido -- é software
proprietário. Não é permitido a usuários compartilhar ou modificar o software
Windows, ou examinar como ele trabalha por dentro.

O fato de que o Windows 7 é proprietário significa que a Microsoft exerce
controle legal sobre seus usuários através de uma combinação de direitos
autorais, contratos, e patentes. A Microsoft usa este poder para abusar de
usuários de computadores. Em windows7sins.org, a Free Software Foundation lista
sete exemplos de abusos cometidos pela Microsoft.


ENVIAMOS UMA CARTA PARA 499 EMPRESAS DA FORTUNE 500 (NÃO ACHAMOS QUE A MICROSOFT
ESCUTARIA), MAS ISSO É APENAS O COMEÇO...


TAMBÉM ENVIAMOS OUTRA CARTA PARA 500 GRUPOS SEM FINS LUCRATIVOS AO REDOR DO
MUNDO.

Adoraríamos enviar mais cartas para as pessoas que decidem pelo Windows 7 que
outros tenham identificado dentro de suas organizações ou comunidade, e com sua
ajuda nós podemos.

Se você doar 25 dólares, iremos enviar mais 50 cartas, doando $100 iremos enviar
200 cartas e assim sucessivamente.

Envie-nos suas sugestões sobre organizações que se beneficiariam com nossa
carta.

1. Envenenando a educação: Hoje, a maioria das crianças que utilizam
computadores para educação estão sendo ensinadas a usar o produto de uma
companhia: a Microsoft. A Microsoft gasta grandes somas em marketing e lobistas
para corromper os serviços educacionais. Uma educação com o poder dos
computadores deve ser um meio para a liberdade e a autonomia, não uma avenida
para uma corporação para incutir o seu monopólio.

2. Invadindo sua privacidade: A Microsoft usa software com nomes enganosos como
Vantagens do Windows Original para inspecionar o conteúdo do disco rígido de
usuários. O termo de licenciamento que deve ser aceito pelos usuários antes de
iniciar o uso do Windows avisa que a Microsoft tem o direito de fazer isso sem
aviso prévio.

3. Comportamento monopolista: Quase todos os computadores do mercado tem Windows
pré-instalado -- mas não por escolha. A Microsoft dita os requisitos dos
vendedores de hardware, que não oferecerão PCs sem Windows instalado neles,
apesar de muita gente solicitar isso. Mesmo computadores disponíveis com outro
sistema operacional como o GNU/Linux pré-instalado, na maoria das vezes tiveram
o Windows instalado neles primeiro.

4. Aprisionamento: A Microsoft regularmente tenta forçar atualizações a seus
usuários, removendo suporte para versões mais antigas do Windows e Office, e
inflando os requisitos de hardware. Para muitas pessoas, isso significa ter que
jogar fora computadores em boas condições de uso só porque eles não satisfazem
os requisitos desnecessários para as novas versões do Windows.

5. Abusando dos padrões: A Microsoft tem tentado bloquear a padronização de
formatos de documentos livre, porquê padrões como OpenDocument Format ameaçariam
o controle que eles tem agora sobre os usuários através dos formatos
proprietários do Office. Eles tem um comportamento dissimulado, inclusive
subornando funcionários, em uma tentativa de impedir tais esforços.

6. Reforçando DRM (sigla em inglês para Gestão de Direitos Digitais): Com o
Windows Media Player, a Microsoft trabalha em conluio com a indústria do
entretenimento para desenvolver restrições na cópia e execução de mídia em seu
sistemas operacional. Por exemplo, a pedido da NBC, a Microsoft impediu os
usuários do Windows de gravar programas de televisão, que legalmente eles teriam
o direto de gravar.

7. Ameaçando a segurança dos usuários: O Windows tem uma longa história de
vulnerabilidades de segurança, permitindo a disseminação de vírus e permitindo
que usuários remotos assumam o controle dos computadores das pessoas para
usá-los como disseminadores de spam (botnets). Como o software é secreto, todos
os usuários são dependentes da Microsoft para corrigir esses problemas -- mas a
Microsoft tem seus próprios interesses de segurança, não de seus usuários.


VOCÊ PODE AJUDAR!

Sistemas operacionais livres como o GNU/Linux podem fazer os mesmos trabalhos
que o Windows, mas eles incentivam os usuários a compartilhar, modificar, e
estudar o software o quanto eles quiserem. Isso significa que usar um sistema
operacional livre é a melhor forma de usuários escaparem da Microsoft e evitar
tornarem-se vítimas desses sete pecados. Software e computadores sempre terão
problemas, mas usando software livre, usuários e suas comunidades tem o poder de
corrigir problemas por eles mesmos e pelos outros.

Você pode obter mais informações sobre cada um dos pecados e como escapar deles
em windows7sins.org. Por favor registre-se para receber notícias da campanha e
alertas para ajudar a aumentar a conscientização sobre os abusos da Microsoft,
os problemas com Windows 7, e a importância do software livre!


AJUDE NOSSA CAMPANHA — ADICIONE O WIDGET WINDOWS 7 PECADOS AO SEU WEBSITE!


COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI

Há dois anos, a Microsoft lançou o Windows Vista, para pouca satisfação e muito
desapontamento, ambos dos usuários, face a batalha de softwares corrompidos,
drivers incompatíveis e restrições pesadas, e de desenvolvedores, lutando para
trazer softwares atualizados para trabalhar com o novo sistema.

 

Há dois anos, a Microsoft admitiu que o Vista fracassou. Os usuários não estavam
prontos para aceitar a enorme decadência que o Vista oferecia, e a Microsoft
tentou retificar isso com o anúncio do Windows 7. O Windows 7, assim como o
Windows XP em 2001, vem com um linha de requistos mais modesta, tornando-o ideal
para netbooks de baixo consumo. Entretanto, ao contrário do Windows XP, a
Microsoft deliberadamente aleijou o Windows 7, deixando usuários de netbook a
mercê da Microsoft para controlar que aplicações eles podem usar, assim como o
número de aplicações que eles podem executar simultâneamente.

A Microsoft está usando seus truques novamente -- só que desta vez, eles estão
também inserindo restrições artificiais no próprio sistema operacional. Enquanto
não é a primeira vez que eles fazem isso, este é o primeiro lançamento do
Windows que pode magicamente remover as limitações comprando-se uma versão mais
cara da Microsoft.

Isso porém não é novidade. Em 1996, um furor eclodiu sobre o Microsoft Windows
NT. Na época, a Microsoft estava vendendo duas versões de seu sistema
operacional: Windows NT Workstation e Windows NT Server. A versão servidor
custava aproximadamente 800 dólares a mais do que a versão para estações de
trabalho do sistema operacional.

 

Enquanto o Windows NT Server incluia uma série de aplicações de servidor não
incluídas com o NT Workstation, a Microsoft afirmou que os sistemas operacionais
eram, "dois produtos muito diferentes destinados a duas funções muito
diferentes". O NT Server, afirmou a Microsoft, era adequado e adaptado para uso
como um servidor de Internet enquanto o NT Workstation era grosseiramente
inadequado. Com o objetivo de reforçar esta diferença, ambos o código do NT
Workstation e o contrato de licença de uso restringiam os usuários a não
estabelecer mais de dez conexões TCP/IP (ou seja, Internet) concorrentes;
enquanto o NT Server manteve-se ilimitado.

Muitos usuários notaram que ambas as versões do Windows NT eram muito
similiares. Indo mais longe, uma análise publicada pela O'Reilly and Associates
revelou que o núcleo, e de fato todos os arquivos binários incluídos no NT
Workstation, eram idênticos aos comercializados no NT Server. A única diferença
entre os núcleos dos dois produtos era a informação da versão instalada -- a
versão servidor continha várias opções ou marcações que marcavam tanto como
'Workstation' ou 'Server'. Se a máquina estava marcada como 'Workstation', ela
deveria desabilitar certas funcionalidades e limitar o número de conexões de
rede.

Nós chamamos cada uma das limitações de anti-funcionalidade. Uma
anti-funcionalidade é uma funcionalidade que um desenvolvedor tecnológico
cobrará usuários para não incluí-la -- é mais difícil para a Microsoft limitar
conexões de Internet que deixá-la sem restrições -- e a limitação é algo nenhum
usuário pediria.

Infelizmente, para as empresas e indivíduos tentando impor anti-funcionalidades,
usuários cada vez mais frequentemente tem alternativas em software livre.
Liberdade de software, em contrapartida, faz as anti-funcionalidades impossíveis
na maioria das situações. O preço predatório do NT da Microsoft é impossível
para o GNU/Linux, onde usuários podem programar ao seu redor.

Uma versão do Firefox financiada por anúncios também seria impossível--usuários
simplesmete desenvolveriam e compartilhariam uma versão do software sem esta
anti-funcionalidade em questão.

Para finalizar, a ausência de anti-funcionalidades de forma similiar é uma das
mais fáceis vitórias para o software livre. Não custa nada para desenvolvedores
de software livre para evitar anti-funcionalidades. Em muitos casos, não fazer
nada é exatamente o que usuários que e o que o software proprietário não dará a
eles.


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FSF lança campanha contra Windows 7 e software proprietário

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