www.museudopovopankararu.com.br
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MUSEU VIRTUAL DO POVO PANKARARU * INÍCIO * QUEM SOMOS * HISTÓRIA LOCALIZAÇÃO * VÍDEOS * FOTOS * CONTATO * INÍCIO * QUEM SOMOS * HISTÓRIA LOCALIZAÇÃO * VÍDEOS * FOTOS * CONTATO QUEM SOMOS O Coletivo Y-MB-U reune lideranças, professores, jovens, agricultoras e artesãs, assim como descendentes cujo ancestrais são Pankararu. A proposta de criação do Museu emergiu de rodas de conversa dentro do coletivo audiovisual Y-MB-U do Povo Pankararu, apresentando-se como uma construção coletiva a ser consolidada com o apoio e formação de uma rede colaborativa entra a Universidade Federal da Bahia, o doutorado do DMMDC, e o Museu Nacional Afro-Brasileiro, parceiros individuais estudiosos das causas indígenas e pessoas engajadas nas causa indigianistas. Em junho de 2020, em parceria com o DMMDC/UFBA, realizamos a capacitação em audiovisual que significou um primeiro degrau para a construção do Museu Virtual ou Museu Vivo, sob a coordenação de Selma Capinan - Pesquisadora cuja ancestralidade tem origem neste território e a supervisão do professor Ivan Maia. Ao final da capacitação, pelo período de, aproximadamente, 4 meses, os partícipes compreenderam a força da linguagem audiovisual como um veículo de preservação da memória, cujo objetivo de preservar e difundir o patrimônio material e imaterial torna-se também uma das estratégias de re-existência. No processo de construção, novos membros se integraram, e com a aprovação do Projeto pela Lei Aldir Blanc, pelo Governo do Estado de Pernambuco, este sonho tornou-se realidade. Demos início a uma nova formação para os novos membros, e contamos com parcerias institucionais de educação e o Coletivo Ellas. BÁRBARA GABRIELE JADSON KLEBER MAGDA MARIA JOSÉ MARICLEIDE REJANE SIOMARA WELTON SELMA SIGNIFICADO DA PALAVRA Y-MB-U para o povo Pankararu o Coletivo Y-MB-U cujo nome tem origem na língua Tupy, significando árvore que dá "árvore que dá de beber" (embora haja a possibilidade de que seja, de fato, uma palavra de origem ‘cariri’), beber da ancestralidade, do cotidiano no registro das memórias, tratando-se da fruta sagrada que representa o povo Pankararu. E, que durante 3 meses, as festividades espirituais iniciam-se com o flechamento e a corrida do Ymbu, dando prosseguimento com o Menino do Rancho . Trata-se portanto de um fruto sagrado para a tradição do Povo Pankararu. O imbuzeiro nas suas raizes pode acumular até uma tonelada de água, fazendo co que a planta resista a grandes períodos de hestiagem. O MUSEU Y-mb-u PANKARARU constitui-se em um espaço de conteúdo virtual (EICHLER; DEL PINO, 2006) que guarda as memórias e os cotidianos do povo Pankararu. Pensar no Museu parte da reflexão sobre a ideia de que “quando nada é importante, tudo tem importância” ( Maffesoli 2012, p. 17). que se coaduna com a premissa da vida cotidiana e do imaginário sensível do sociólogo francês Michel Maffesoli (2012). Será, portanto, esse cotidiano que dará corpo ao acervo museal composto pelo saber-fazer, as singularidades do dia-a-dia, contos, cantos, pinturas, tradições e locais sagrados OBJETIVOS DO COLETIVO Criar um museu virtual com o objetivo de difundir aspectos do cotidiano, assim como da nossa visão do mundo, nossa cosmologia, nosso cotidiano, nossa produção intelectual, cultural. Promover discussões para ampliação das reflexões acerca das questões étnicas e da ideia de etnicidade; produzir conteúdo capaz de subsidiar a formação de professores e alunos das redes pública e privada, fazendo valer a lei 11.645/2008. Ao tempo que levantamos dados dos artistas, cantores, escritores e pintores Pankararus. HISTÓRIA DO POVO PANKARARU E A SUA LOCALIZAÇÃO Situado Nordeste brasileiro,no Sertão Pernambucano entre fronteiras de Pernambuco, Bahia e Alagoas, a história do Povo e do Território Pankararu é cercida com as ações missionárias do início da colonização portuguesa cuja denominação das terras , de imediato, indica o apagamento da nomeclatura dada pelo seu próprio povo. Sendo imposta o nome de Aldeia“Brejo dos Padres”. Geograficamente trata-se de um um pequeno vale de terras úmidas e muito férteis, localizado em pleno sertão pernambucano. Formato alongado, semelhante a um anfiteatro voltado para as margens do São Francisco, deve-se ao espraiamento de uma das últimas ramificações do maciço da Borborema que penetra o estado de Pernambuco, onde, ao alcançar as margens daquele rio, ganha o nome de Serra de Tacaratu” ( Arruti, 1996 pg 8 ) No século XVIII, a missão da ordem de São Felipe Néry, reuniu naquela vale grupos de índios provenientes de diferentes tribos quer por transferencia de aldeamentos em extinção, ou fugidos das mais diversas peseguições ou trilheiros que buscavam fixa-se em algum lugar. De acordo a história oficial do município de Tacaratu, naquele lugar existia uma maloca indígena denominada Cana Brava, formada pela reunião de índios Pancarus, Umaus Vouvês e Geritacós, presumivelmente do grupo lingüistico Kariri. Em 1878, existiam cerca de 350 índios , que foram dispersos pelo um ato imperial . Extinguiu-se o aldeamento, ocupado então por pouco mais de 350 índios. Os administradores de Tacaratú e Jatobá a pedido do império reorganiza a redistribuição das terras do brejo entre os caboclos que marcaram a sua resistência no território foram cerca de 100 lotes familiares Por volta de 1938, Serviço de Proteção ao Índio funda o posto indígena Pankararu, reconhecendo na população local, de cerca de 1100 habitantes, legítimos remanescentes daqueles antigos habitantes do aldeamento extinto. Hoje, os Pankararu ultrapassam o número de 8 mil, sendo que muitos já passaram por migrações temporárias, outros se localizam em uma comunidade em São Paulo, Ba e Minas Gerais. Saindo da invisibilidade para a visibilidade. Terras demarcadas, sendo a última intrusão a aldeia do Bem Querer de Baixo 1999. Sem registro de uma língua própria, sua tradição nos encantados e nos praiás sobrevive, sendo o principal elo da cosmovisão do Povo Pankararu. Atualmente são 17 aldeias, 3 postos médicos. VÍDEOS Fora da galeria FOTOS Fora da galeria CONTATO * * Enviar Obrigado pelo envio!